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classificação da UNESCO para sítios geológicos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Os Geoparques Mundiais da UNESCO (UGGp, UNESCO Global Geoparks)[1] são geoparques - áreas focadas na proteção e celebração de recursos geológicos[2] - reconhecidos como sendo de excelência mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).[3] Os UGGps tem raízes na Rede de Geoparques Mundiais (GGN, Global Geoparks Network), fundada em 2004 através de uma parceria entra a UNESCO e a União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS).[4] Em 2015, os estados membros da UNESCO ratificaram a troca para o nome atual.[5][6] A rede foi criada para conservar o patrimônio geológico da Terra, bem como para promover a pesquisa e o desenvolvimento sustentável pelas comunidades envolvidas.[7] A iniciativa visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.
Segundo a definição da UNESCO, um geoparque é “um território de limites bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local. Deve abranger um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos. Poderá possuir não só significado geológico, mas também ao nível da ecologia, arqueologia, história e cultura.”[8]
Para inclusão na Rede Mundial de Geoparques, a candidatura deverá seguir estes passos:[9]
O comité é composto por:
A Rede Europeia de Geoparques (REG) foi criada em 2001 como organização independente, mas com o apoio da Divisão de Ciências da Terra da UNESCO. Quando em 2004 a UNESCO finalmente estabelece a Rede Mundial de Geoparques, essa rede é criada incluindo os 17 parques existentes na REG, em conjunto com oito geoparques chineses.
Em Outubro de 2004, a REG e a UNESCO assinaram a Declaração de Madonie,[10] que estipula que a Rede Europeia de Geoparques é o mecanismo de inclusão dos geoparques europeus na Rede Mundial de Geoparques. Ou seja:
O Programa Internacional de Geociência (International Geoscience Programme, ou IGCP) é uma cooperação entre a UNESCO e a União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS) que tem estimulado estudos comparativos das geociências desde 1972. Já levou a cabo mais de 400 projectos com milhares de cientistas de cerca de 150 países.[11] Os projectos em curso em Março de 2006 envolviam um cientista português e quatro brasileiros.[12] Em 2006 está a trabalhar em propostas de geoparques em diversos países, por exemplo no Vietname.[13]
A conferência inaugural da Rede Mundial de Geoparques teve lugar em Pequim, China, entre 27 e 29 de Junho de 2004. A Rede foi criada com 25 parques.
A segunda conferência decorreu em Belfast, Irlanda do Norte, entre 17 e 21 de Setembro de 2006.[14] Contou com um concurso fotográfico como forma de abrir o acontecimento ao público.
Foram integrados 12 geoparques à rede, e um foi reintegrado (Cabo de Gata-Nijar).
A terceira conferência mundial de geoparques teve lugar em Junho de 2008 no parque TERRA.vita em Osnabrück, Alemanha.[15]
Esta é a lista de geoparques mundiais, que em junho de 2007 englobava 53 propriedades em 17 países.[16] Estão listados apenas os geoparques mundiais reconhecidos pela UNESCO; para outros geoparques, veja o artigo lista de geoparques nacionais.
China (18)
Irão (1)
Japão (3)
Malásia (1)
Brasil (6):
Chile (1):
Ecuador (1):
Perú (2):
Em 2018, existiam um total de 70 parques em 23 países europeus. Ver Rede Europeia de Geoparques.
Austrália (1)
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