Campo de concentração de Ravensbrück
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O campo de concentração Ravensbrück foi um campo de concentração feminino localizado 90 quilômetros ao norte de Berlim, na localidade Ravensbrück no município de Fürstenberg (Brandemburgo). Foi construído no outono de 1938 e em maio de 1939, com a transferência de prisioneiras de Lichtenburg, entre elas Olga Benário, tornou-se o m grande campo de concentração feito exclusivamente para mulheres.
Inicialmente, o campo oferecia condições higiênicas e uniformes limpos, mas já tinha punições e trabalho escravo como norma. As condições pioraram com o avançar da Segunda Guerra Mundial e o número excessivo de prisioneiras.
Durante sua existência, cerca de 132 000 prisioneiras oriundas de 23 países, junto com centenas de crianças, passaram por Ravensbrück, estimando-se que 92 000 foram vítimas de fome, fraqueza e execuções.[1]
Em março e abril de 1945, a Cruz Vermelha sueca conseguiu libertar milhares de mulheres de Ravensbrück com a concordância do chefe da SS, Heinrich Himmler. Em 27 e 28 de abril, as mulheres restantes e que podiam andar foram forçadas a uma marcha da morte.[2]
Em 30 de abril de 1945, o Exército Vermelho libertou o campo de Ravensbrück, onde encontrou somente três mil mulheres, muito doentes.
Sources: Center for Holocaust and Genocide Studies; Holocaust. Kogon, Eugen. The Theory And Practice Of Hell. NY: Berkley Publishing Group, 1998; Encyclopædia Britannica; Encyclopedia of the Holocaust; Simon Wiesenthal Center Online.
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