Raimundo Gonçalves Figueiredo
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Raimundo Gonçalves Figueiredo (Curvelo, 2 de março de 1939 — Recife, 27 de abril de 1971)[1][2] foi um militante político brasileiro, pertencente à Ação Popular (AP) e, depois, à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi casado com Maria Regina Lobo Leite Figueiredo, também militante política e morta em 1972 pela repressão,[3] e o casal tinha duas filhas, na época de seu desaparecimento com dois e três anos.
Raimundo Gonçalves Figueiredo | |
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Nascimento | 23 de março de 1939 Curvelo |
Morte | Desconhecido Recife |
Cidadania | Brasil |
Progenitores |
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Ocupação | bancário |
Causa da morte | hemorragia interna |
Raimundo chegou a ser apontado como um dos executores do Atentado ao Aeroporto de Guararapes, em julho de 1966, quando, na ocasião de uma visita do então presidente militar Artur da Costa e Silva, uma bomba explodiu no saguão do Aeroporto Internacional do Recife, matando duas pessoas e ferindo outras treze. Sua participação nesse atentado, embora declarada por um dirigente da AP já falecido, não foi comprovada.
Como era perseguido pela Ditadura, trocou de nome e cidade em algumas oportunidades, sendo conhecido também como José Francisco Severo Ferreira ou Francisco José Moura. Este fato atrapalhou no reconhecimento de seus documentos, dificultando sua identificação.[4] Além disso, há também controvérsias em seu desaparecimento e morte, com duas versões diferentes de depoimento do momento em que foi atingido por arma de fogo e, posteriormente, morto[5]. Seus restos mortais ainda não foram encontrados.
É um dos casos investigados pela Comissão da Verdade, que apura mortes e desaparecimentos na ditadura militar brasileira.