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Questão Romana
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A Questão Romana (em italiano: Questione romana; em latim: Quaestio Romana)[1] refere-se à disputa territorial ocorrida entre o governo italiano e o papa durante os anos de 1861 a 1929, que culminou na criação do Vaticano pelo Tratado de Latrão durante o governo de Benito Mussolini.
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Os chamados Estados Pontifícios, que compunham a parte central da península Itálica, pertenciam à Igreja Católica desde os tempos medievais, tendo sido doados pelo rei franco Pepino, o Breve, ao papa. No ano de 754, o papa Estêvão II recebeu de Pepino o ducado de Roma e as terras conquistadas dos lombardos com o título de Patrimônio de São Pedro.
Em 1861, os italianos promoveram a unificação política da península, mas não conseguiram anexar Roma, dada a forte presença militar francesa em apoio ao papa. Em 1870, os alemães, liderados pelo Reino da Prússia, declararam guerra à França, durante o processo de unificação alemã. Napoleão III retirou as tropas francesas de Roma. Aproveitando este momento, os italianos anexaram Roma ao Reino de Itália. O papa Pio IX não aceitou a perda do “Patrimônio de São Pedro” e declarou-se prisioneiro do governo italiano, dando origem à Questão Romana.