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Pyrus cordata[1], comummente conhecido como periqueiro[2][3], é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Rosáceas e ao tipo fisionómico dos fanerófitos.[3]
Pyrus cordata | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Pyrus cordata Desv. |
A autoridade científica da espécie é Desv., tendo sido publicada em Observations sur les Plantes des Environs d'Angers 152-153. 1818.[3]
Além de «periqueiro», esta espécie dá ainda pelos seguintes nomes comuns:
Aos frutos desta espécie dá-se o nome comum perico [11].
Do que toca ao nome científico:
Arbusto ou árvore que pode chegar até aos 15 metros.[15] Pauta-se pela copa de formato sensivelmente piramidal.[15]
Conta com ramos erectos, abundatemente exornados com lenticelas.[15] Os ramos mais jovens tendem a ser hirsutos.[15]
Do que toca às folhas, estas medem entre 2,8 a 6 centímetros de comprimento e 1,5 a 4,9 centímetros de largura.[15] Têm um formato que alterna entre o orbicular a o ovado, podendo ser sensivelmente acuminada.[15]
Os pecíolos, por seu turno, medem entre 12 a 39 milímetros.[15] As estípulas têm um formato linear-lanceoladas e são pelosas, medindo à volta de 8 milímetros de comprimento por 0,5 a 0,6 milímetros de largura.[15]
As inflorescências contam com ramos muito hirsutos na altura da floração, na da frutificação, por contraste, ficam quase glabras.[15] Tanto o receptáculo, como as sépalas da flor são muito hirsutas, sendo que estas últimas medem entre 2,1 a 5,5 de comprimento e 1,3 a 3 milímetros de largura.[15] As pétalas caracterizam-se pela coloração branca, medindo entre 7,8 a 12,7 milímetros de comprimento por 4 a 8,9 milímetros de largura.[15]
O fruto é globoso, por vezes piriforme, apresenta uma coloração que pode ser avermelhada amarelada ou pardacenta.[15]
Apesar de semelhantes, as duas espécies distinguem-se na medida em que a Pyrus bourgaeana tem pedúnculos frutíferos mais grossos e rígidos e o cálice do fruto é permanente.[3]
Esta espécie marca presença em territórios no Oeste, Centro e Leste do Continente europeu, assim como no Próximo Oriente, designadamente na Anatólia e no Norte do Irão[15], e na orla mediterrânica.[1]
Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental[3], mais concretamente, em todas as zonas do Noroeste, no Nordeste ultrabásico e nas Terras Fria e Quente Transmontanas.[1]
Em termos de naturalidade é nativa da região atrás indicada.
Esta espécie privilegia as orlas de hortas e courelas agricultadas[15], as clareiras de florestas de espécies caducifólias, os matos abertos, as sebes, os terrenos sáfaros e as bouças[3]. Medra em qualquer tipo de solos.[15][3]
Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.
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