Psicologia histórico-cultural
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Entre os seus principais autores e proponentes situam-se as contribuições de Lev Vygotsky para quem os fatores biológicos e sociais constituem-se como caminhos complementares de investigação, no processo em que o biológico se transforma no sócio-histórico requerendo tanto o conhecimento do cérebro como substrato material da atividade psicológica como o estudo da cultura como parte essencial da constituição do ser humano.[1] Ao compreender a aprendizagem como parte primordial ao desenvolvimento humano, Vigotski (1997; 2004; 2017) concebe a educação como campo intencionalmente estruturado e qualitativamente mediado em direção aos processos de ensino e aprendizagem que favorece a criação (em maior ou menor monta) de condições de construção e reelaboração de saberes e práticas.[2]
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O objeto da psicologia cultural-histórica é semelhante aos problemas ou temas também abordadas pela psicologia social, psicologia comunitária e inter-disciplinas como a etnopsicologia e sobretudo com a psicologia sócio-histórica. Em resenha ao livro de Psicologia Sócio-Histórica de Bock et al. (Orgs.) Mattos [3] resume que:
- Tal vertente situa-se no âmbito da Psicologia Social e é uma das correntes significativas desta disciplina. Inspira-se nos trabalhos de autores como Vygotsky, Leontiev, Luria e Politzer, que procuraram transportar a filosofia materialista histórica e dialética (articulada sobretudo por Marx e Engels) para a Psicologia. (Mattos o.c.)