Protestos na Argélia em 2019
Protestos contra Abdelaziz Buteflika presidente da Argélia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Protestos na Argélia em 2019 começaram em 16 de fevereiro a nível local em Kherrata, na província de Bugia.[1] Nos dias seguintes o movimento ampliou-se através das redes sociais até culminar no dia 22 de fevereiro em uma convocação a nível nacional para rejeitar um quinto mandato do presidente Abdelaziz Buteflika. Em 10 de fevereiro, o mandatário havia declarado oficialmente sua candidatura nas eleições presidenciais na Argélia previstas para 18 de abril de 2019. Estes protestos, sem precedentes pela sua magnitude desde a Guerra Civil da Argélia,[2][3] tem sido relativamente pacíficos.[4][5]
Protestos na Argélia em 2019 | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Manifestantes em 10 de março de 2019 em Blida. | |||||||||||
| |||||||||||
Participantes do conflito | |||||||||||
Manifestantes | Governo da Argélia | ||||||||||
Líderes | |||||||||||
|
|
Em 11 de março, o presidente Buteflika anunciou sua renúncia a um quinto mandato e o adiamento sem data das eleições marcadas para abril. Nuredin Bedui, até então ministro do interior, foi nomeado primeiro-ministro para substituir Ahmed Uyahia. Um dia depois, ocorre a convocação de uma conferência nacional e a criação de um comitê para dirigir a transição. As medidas anunciadas não encerraram as manifestações.[6]