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Prosquínese
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Prosquínese (em grego: προσκύνησις, de πρός, pros, e κυνέω, kuneo, lit. "beijar em direção [a]") refere-se ao tradicional ato dos antigos persas de prostrar-se diante de uma pessoa de status social mais elevado.
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De acordo com o historiador grego antigo Heródoto, em sua História, uma pessoa de mesmo status social recebia um beijo nos lábios; uma pessoa de status social levemente inferior devia dar um beijo no rosto, e alguém de status social muito inferior devia se curvar inteiramente diante do interlocutor. Para os gregos, o ato de prosquínese diante de um mortal parecia uma prática bárbara, ou mesmo ridícula; tal forma de submissão devia ser reservada unicamente aos deuses.
Isto fez com que alguns gregos acreditassem que os persas veneravam seus monarcas — o único a receber prosquínese de todos — e esta e outras má interpretações do ato causaram grandes conflitos culturais. Alexandre, o Grande propôs que esta prática vigorasse em seu reinado, como forma de se adaptar culturalmente às cidades que ele havia conquistado; porém seus companheiros gregos e macedônios não viram com bons olhos a prática (um exemplo disto pode ser encontrado nos relatos do seu historiador da corte, Calístenes), e ele foi obrigado a desistir da prática.