Presidência de Ronald Reagan
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A Presidência de Ronald Reagan teve início em 20 de janeiro de 1981, quando foi empossado o 40ºPresidente dos Estados Unidos. Ronald Wilson Reagan nasceu no estado do Illinois em 6 de fevereiro de 1911, e após ter sido governador da Califórnia entre 1967 e 1975, foi vitorioso nas eleições presidenciais de 1980, derrotando o então Presidente Jimmy Carter que buscava uma reeleição.[1]
Governo de Ronald Reagan | ||||
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1981 - 1989 | ||||
Início | 20 de janeiro de 1981 | |||
Fim | 20 de janeiro de 1989 | |||
Duração | 8 anos | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Presidencialismo | |||
43.º vice-presidente | George H.W. Bush | |||
40.º presidente | Ronald Reagan | |||
Partido | Partido Republicano | |||
Oposição | Democrata | |||
Histórico | ||||
Eleição | 1980, 1984 | |||
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O período em Reagan governou o país ficou conhecido historicamente como "a Revolução Reagan" devido ao realinhamento norte-americano às políticas interna e externa conservadoras. A administração Reagan seguiu uma doutrina basicamente anticomunista com relação à própria União Soviética e entre outros países, buscando ativamente um retrocesso ou colapso desta assim como um fim pacífico para a Guerra Fria.
Na política interna, Reagan buscou primeiramente reduzir o quadro de programas do governo. Introduziu diversos cortes de taxas, apesar de posteriormente ter revertido este quadro. As política econômicas lançadas logo no primeiro ano de governo, conhecidas como "Reaganomics", foram perpetuadas como um modelo recente de economia pelo lado da oferta.[2] O crescimento econômico foi marcante durante toda a década, exceto pela recessão do início de 1980 e o significante aumento da dívida pública do país.
Com relação à política externa, Reagan acelerou o fortalecimento das Forças Armadas e liderou a Invasão de Granada, em 1983, o que se tornou a maior operação militar estadunidense desde a Guerra do Vietnã. A controversa "Doutrina Reagan" também forneceu apoio ideológico às forças paramilitares que se ergueram contra governos esquerdistas, particularmente na América Central e no Afeganistão. Reagan também investiu em novas tecnologias - como sistemas de defesa de mísseis - buscando confrontar, em termos de guerra ideológica - a União Soviética. Na diplomacia, Reagan foi bem-sucedido ao forjar uma forte e duradoura aliança com o governo britânico de Margaret Thatcher e trabalhou exaustivamente com o presidente soviético Mikhail Gorbachev para alcançar o fim da Guerra Fria. Em contrapartida, o Caso Irã-Contras foi responsável pelo afastamento de alguns assessores de Reagan durante seus segundo mandato.