Príncipe Imperial do Brasil
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Príncipe Imperial (Princesa Imperial, no feminino) foi um título criado para os herdeiros presuntivos ao trono do Império do Brasil, e que existiu durante os reinados dos imperadores Pedro I e Pedro II. Após o golpe que proclamou a República, em 15 de novembro de 1889, o título continuou a ser usado pelos descendentes da família imperial brasileira, de jure e sem qualquer reconhecimento no Brasil.
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Príncipe Imperial do Brasil | |
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D. Isabel, última princesa imperial | |
Pariato | Brasil |
Criação | Pedro I, 1824 |
Ordem | Nobreza Titulada |
Tipo | Hereditário |
1.º Titular | Maria da Glória de Bragança |
Linhagem | Casa de Bragança |
Actual Titular | Antônio João de Orléans e Bragança[nota 1] |
Solar | Paço Imperial Paço de São Cristóvão |
De acordo com a constituição brasileira de 1824, apenas o primeiro na linha sucessória recebia o título de Príncipe Imperial, cabendo aos demais filhos do monarca o título de Príncipe (sem contudo ter qualquer ligação com o antigo título português). O primogênito do Príncipe Imperial era denominado Príncipe do Grão-Pará. À regra, todavia, fizeram-se diversas exceções ao longo da história, ante a necessidade de se designar um herdeiro aparente ao trono brasileiro enquanto o imperador não tivesse filho. Assim o foi quando da maioridade de Pedro II, designando-se sua irmã Januária como sua herdeira aparente.
Após a Proclamação da República, o movimento monarquista brasileiro passou a utilizar o título informal de Chefe da Casa Imperial Brasileira para designar o herdeiro presuntivo de jure do trono imperial.