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edificações militares em Estremoz Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As Portas e baluartes da segunda linha de fortificações localizam-se na freguesia da Estremoz (Santa Maria e Santo André), no município de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.[1]
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Portas e baluartes da segunda linha de fortificações | |
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Portas e baluartes da segunda linha de fortificações | |
Informações gerais | |
Estilo dominante | Vauban |
Construção | século XVII |
Promotor | Jesuíta João Cosmander, nomeado por D. João IV |
Aberto ao público | |
Estado de conservação | Bom |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento Nacional (Decreto n.º 9 842, DG n.º 137) |
Ano | 20-06-1924 |
DGPC | 70537 |
SIPA | 70537 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Santa Maria |
Coordenadas | 38° 50′ 34″ N, 7° 35′ 10″ O |
Geolocalização no mapa: Portugal Continental |
O conjunto foi classificado como Monumento Nacional em 1924.[2][3]
Desde o século XIV que Estremoz era defendido por um sistema fortificado que incluía o castelo e a muralha composta por vinte e duas torres. Em 1642, no contexto da Restauração da independência portuguesa, D. João IV nomeou o jesuíta engenheiro-militar e arquitecto holandês João Cosmander responsável pelas fortificações do Alentejo. Em virtude do estado de degradação em que se encontrava a muralha antiga, Cosmander decidiu construir uma segunda linha de fortificações, cuja construção foi concluída entre 1660 e 1668.[1][4]
Em 1647 o jesuíta Cosmander, em acto de traição a Portugal, passou-se para o lado espanhol, tendo sido mortalmente ferido, em Junho de 1648, em Olivença, ao tentar forçar uma porta.[5]
As nove portas que integram a fortaleza, cinco junto ao castelo e quatro na praça baixa, foram projectadas pelo sargento António Rodrigues e concluídas entre 1676 e 1680.[4]
A segunda linha de fortificações e as Portas seguem o estilo Vauban, iguais a outros exemplares existentes em Portugal; Évora e Elvas, por exemplo.[6]
A porta de Évora, erguida após o contexto da Guerra Peninsular, no século XVIII, é a entrada do Bairro de Santiago, tendo como elemento de destaque uma ponte levadiça.[7]
Nesta porta, com um nicho dedicado a Santa Catarina, destaca-se a guarita militar, com o escudo de Portugal.[8]
A porta de Santo António, projectada pelo sargento de engenharia António Rodrigues, foi terminada em 1676 e possui um nicho dedicado ao santo, bem como uma lápide comemorativa.[8]
A porta dos Currais foi projectada cerca de 1670 pelo sargento António Rodrigues e tem como elemento de destaque o relevo de uma águia imperial e grifos a pisar peças de artilharia.[9]
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