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Ponte das filhas de Jacó
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A ponte das filhas de Jacó ou vau de Jacó (em hebraico: גשר בנות יעקב; romaniz.: Gesher Bnot Ya'akov; em árabe: جسر بنات يعقوب; romaniz.: Jisr Benat Ya'kub) é um local no curso superior do rio Jordão onde se situa o último bom vau na extremidade meridional da vale de Hula, antes do Jordão estreitar entre o bloco de Corazim e os montes Golã. É um local de cruzamento do rio há milhares de anos, onde já existiram várias pontes. O nome vau de Jacó surgiu durante as Cruzadas e ainda é usado. A ponte era a a ponte medieval mais conhecida da Palestina e foi destruída durante a drenagem do lago de Hula.[1][2][3]
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As pontes ali construídas no passado estão na origem do topónimo árabe Jisr Benat Ya'kub,[4] ("ponte das filhas de Jacó"), traduzido para hebraico como Gesher Bnot Ya'akov, o nome pelo qual é conhecido em Israel. O nome hebreu e a sua abreviatura GBY é usado no mundo académico para designar o importante sítio arqueológico pré-histórico. A ponte moderna faz parte da estrada 91 de Israel e cruza a fronteira entre Israel e a parte dos montes Golã ocupada por Israel. Como no passado, é de grande importância estratégica militar, pois é um dos únicos pontos fixos de atravessamento do Jordão superior, que liga os montes Golã à Alta Galileia.[carece de fontes?]
Vestígios pré-históricos encontrados no local, analisados por arqueólogos alemães, americanos e da Universidade Hebraica de Jerusalém atestam que ali viveram Homininis no Paleolítico Inferior, na margem de um grande lago, predecessor do muito mais pequeno lago de Hula, que foi drenado artificialmente no século XX. Essas populações pré-históricas fabricavam ferramentas de pedra, matavam animais, colhiam plantas e provavelmente controlaram o fogo há 790 000 anos.[5][6]
O vau fazia parte da Via Maris, antiquíssima rota comercial que ligava os impérios da Anatólia, Mesopotâmia e Egito e que fez parte da rota de caravanas entre a China e o Norte de África, pelo que o local foi de grande importância estratégica para os egípcios, hititas, assírios, judeus, árabes, cruzados e otomanos.[7][8] Os cruzados construíram um castelo (Chastelet) acima do vau, que ameaçava a segurança de Damasco e foi prontamente atacado e destruído por Saladino em 1179, quando a construção ainda não tinha terminado. A velha ponte de arcos de pedra marcou o limite do avanço de Napoleão em 1799.[carece de fontes?]