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Política externa do governo Donald Trump
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A política externa do governo Donald Trump esteve centrada em manter a segurança interna através do combate ao terrorismo internacional e fortalecimento da política de fronteiras, além do controle da imigração ao país; um expansão gradual do contingente militar norte-americano e uma aproximação do governo com o setor comercial. Trump descreveu suas intenções diplomáticas como fazer diplomacia onde quer que "antigos inimigos se tornaram amigos".[1] Uma vez que seus compromissos sofreram diversas alterações durante a campanha presidencial de 2016, a linha diplomática de Trump permanece indefinida.[2]
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Durante a campanha, Trump comprometeu-se a prover liderança presidencial com forte teor diplomática buscando "restaurar o respeito aos Estados Unidos em todo o globo". O então candidato apoiava, entre outros meios, um robusta sistema de defesa nacional.[3][4][5] Em sua primeira proposta orçamentária, Trump propôs um aumento de 54 bilhões de dólares (equivalente a 10%) no orçamento de defesa do país, chegando a um total de 639 bilhões de dólares no orçamento anual de 2018. O presidente têm afirmado que o aumento do orçamento é necessário em visando o combate ao terrorismo, o preparo das tropas e a melhoria da infraestrutura bélica dos Estados Unidos.[6]
Ao tornar-se presidente, Trump buscou apoio dos seus conselheiros da Casa Branca ao invés de apoiar-se somente na equipe do Departamento de Estado, para o qual nomeou como Secretário o empresário texano Rex Tillerson, ex-dirigente da ExxonMobil. Tillerson não possuía carreira política ou diplomática antes de assumir o cargo em 2017, porém mantinha laços estreitos com governantes de nações estrangeiras, como a Rússia.[7] O Departamento de Estado normalmente conta com dois vice-secretários e seis subsecretários,[8][9] sendo que até março de 2017 a Casa Branca não nomeou nenhum indivíduo para estes cargos.[10] Em muitos casos, Trump têm incumbido seus assessores mais próximos de decisões sobre a política externa norte-americana, nomeadamente seu estrategista político Stephen K. Bannon e o conselheiro-chefe Jared Kushner. Logo nos primeiros meses de governo, Trump têm levado a cabo alguns dos mais decisivos compromissos de campanha, como a restrição imigratória de países islâmicos, sem nenhum parecer público do Departamento de Estado. Em março, Trump propôs um orçamento que, caso aprovado, cortaria em 28% o orçamento do Departamento de Estado, levando a divergências entre analistas políticos sobre a relevância do departamento diplomático em sua política de governo.