Política externa do governo Barack Obama
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Política externa do governo Barack Obama refere-se à forma como foi conduzida a política externa dos Estados Unidos ao longo da Presidência de Barack Hussein Obama, desde sua posse em 20 de janeiro de 2009 até deixar o cargo em janeiro de 2017. Obama nomeou sua ex-rival partidária, Hillary Rodham Clinton como Secretária de Estado de seu primeiro mandato, sendo sucedida por John Kerry a partir de fevereiro de 2013. Apoiadores da política externa de Obama costumam elogiar o que descrevem como sua cooperação com aliança e multilateralismo, seus esforços para encerrar a Guerra do Iraque, seu prosseguimento para com o processo de paz no Afeganistão,[1] as tentativas de combater o terrorismo e a normalização das relações com Cuba.
Tais apoiadores são exemplificados por Hillary Clinton e John Kerry, assim como as conselheiras Susan Rice e Samantha Power, como os nomes-chave da política diplomática do governo Obama. Há um debate entre estudiosos se a política externa de Obama é parte de uma doutrina geral, sendo que ainda não há um consenso sobre o presumível estabelecimento de uma "Doutrina Obama".
Por outro lado, a Administração Obama tem sido criticada no espectro político. Políticos conservadores, como o republicano John McCain[2] e o senador Lindsey Graham, já acusaram o Presidente de ser mais "refreado e ineficaz" em expandir a influência norte-americana. Alguns opositores até mesmo defendem que a política de "apaziguamento" liderada por Obama tem levado a um retrocesso do papel dos Estados Unidos no cenário internacional e a um desinteresse por parte de tradicionais aliados, como o Reino Unido.[3] Por outro lado, liberais como Jimmy Carter[4] e Dennis Kucinich[5] têm acusado-o de "cinismo" político. Mais especificamente, alguns críticos afirmam que Obama tem seguido políticas imperalistas similares às de seu antecessor, George W. Bush, de quem buscou distanciar politicamente ao longo de sua campanha.[6][7]