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militar brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Plínio Pitaluga (Cuiabá-MT, 13 de janeiro de 1910 - Rio de Janeiro-RJ, 17 de dezembro de 2002) foi um general e pracinha brasileiro.[1]
Era filho do Major Octávio Pitaluga e Maria Nina Moreira Pitaluga. Casou-se com Maria Terezinha Vaz Pitaluga. Iniciou a carreira militar ingressando na Escola Militar de Realengo em 1928. Foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 1934. Todas as suas promoções, a partir do posto de Major, foram por merecimento. Atingiu o generalato em agosto de 1968.[2]
Participou da Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força Expedicionária Brasileira, onde comandou o 1º Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado (1944).[3] A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária teve no Esquadrão de Reconhecimento uma unidade à altura das responsabilidades nesta campanha da Itália, em que participaram vitoriosamente as Armas Brasileiras.[4] Unidade de escolta, atuou com galhardia nas operações divisionárias desenvolvidas nos Apeninos, do Reno, ao Panaro e, depois, no vale do Pó, cujo rio atravessou em cumprimento de missão, finalizando a Campanha no sopé das Cordilheiras Alpinas, em ligação com as forças francesas que operavam a noroeste da importante cidade de Turim.[5]
O General Pitaluga era detentor de muitas medalhas e condecorações nacionais e estrangeiras: Cruz de Combate da 1ª Classe, Medalha de Campanha e de Guerra, Ordem do Mérito Tamandaré, Ordem do Mérito Santos Dumont, Medalha do Mérito Humanitário de 1ª Classe, Medalha do Tempo de Serviço Militar de Ouro, Ordem do Mérito Militar - Itália, Ordem do Mérito Militar - Argentina, Cruz de Combate com Palma - França, Medalha de Valor Militar - Itália e Medalha de Bronze - Estados Unidos. Foi também recipiente da medalha Tiradentes.[6] A Associação de ex-combatentes do Brasil, seção Valença criou a medalha Plínio Pintaluga.[7][8]
Desempenhou o cargo de Adido Militar na Argentina, entre 1967 e 1969. Depois, entre 1969 e 1972, comandou a 4ª Divisão de Cavalaria. Em seguida, foi transferido para a reserva.[2]
Eleito, desde 1972, Presidente do Conselho Nacional da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, defendeu os interesses dos ex-integrantes da F.E.B. Integrou a Comitiva Presidencial por ocasião das Comemorações do 50º Aniversário do término da 2ª Guerra Mundial, realizada em Londres.[5]
Em sua homenagem, o 15.º Regimento de Cavalaria Mecanizado, comandado por ele entre 1964 e 1966, possui a denominação histórica de "Regimento General Pitaluga".[9] Os formandos da Escola de Sargentos das Armas de 2005 e os da Escola Preparatória de Cadetes do Exército de 2011 o homenagearam intitulado seu nome: Turma General Plínio Pitaluga.[10][11]
Em Valença/RJ foi criado o Museu Capitão Pitaluga, homenagem realizada quando ainda era presidente do Conselho Nacional, tendo sido inaugurado em 13 de novembro de 2002, durante a XXIXª Convenção Nacional do Conselho Nacional da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, sediado em Valença-RJ. Sua criação foi resultados dos esforços em conjunto da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - Seção Valença e o 1º Esquadrão de Cavalaria Leve, na época comandado pelo Major Douglas, e principalmente pelos esforços pessoais do então Sgt Brandão, Cb Brandão (militares da unidade citada) e da Senhorita Elen Cristiane Guida Vasconcellos (historiadora da AECB-SV).
Faleceu no Rio de Janeiro-RJ em 17/12/2002, aos 92 anos de idade.[12]
Instalado nas dependências do prédio conhecido como “Castelinho” que no início de sua história fazia parte da Vila Leonor, antiga chácara Dr Marciano de Mello, construída em meados de 1910 e que mais tarde após a instalação do Esqd em Valença, funcionaram diversas seções e alojamentos do Esqd por muitos anos e que, após uma rigorosa reforma realizada pelos integrantes do pelotão de obras e com recursos da unidade, de colaboradores e todo o comercio valenciano o sonho se tornou realidade. O museu foi fundado em 2002.[13]
Com a intenção de homenagear todos os integrantes do Esqd na II GM e em particular o Cap Pitaluga, seu comandante, em combate na FEB, elevar o nome do Exército na região e contribuir culturalmente com o município de Valença com reflexos nos campos turístico e sócio-econômico, o museu hoje possui diversos materiais como fotos, documentos, livros, armamentos,videoteca e equipamentos originais e algumas réplicas que foram utilizados no teatro de operações da Itália.
Seus principais objetivos são destacar os feitos históricos da Unidade, mostrar a evolução da arma de cavalaria, estimular a vocação para a carreira militar na juventude e incentivar o interesse pela preservação, conservação e guarda da memória da Unidade e sobre tudo valorizar a participação dos “pracinhas” neste conflito mundial.
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