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filme de fantasia e aventura de 2003 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl (bra: Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra[2][6]; prt: Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra[3][4]) é um filme estadunidense de fantasia Swashbuckler de 2003 baseado no brinquedo Pirates of the Caribbean dos parques temáticos da Walt Disney Parks and Resorts. É dirigido por Gore Verbinski e produzido por Jerry Bruckheimer. A história segue o Capitão pirata Jack Sparrow e o ferreiro Will Turner enquanto eles tentam resgatar a raptada Elizabeth Swann da tripulação amaldiçoada do Pérola Negra, comandada pelo Capitão Hector Barbossa.
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Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl | |||||
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Pôster promocional | |||||
No Brasil | Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra | ||||
Em Portugal | Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra | ||||
Estados Unidos 2003 • cor • 143 min | |||||
Gênero | aventura | ||||
Direção | Gore Verbinski | ||||
Produção | Jerry Bruckheimer | ||||
Produção executiva | Mike Stenson Chad Oman Bruce Hendricks Paul Deason | ||||
Roteiro | Ted Elliott Terry Rossio Stuart Beattie Jay Wolpert | ||||
Baseado em | Pirates of the Caribbean, de Walt Disney | ||||
Elenco | Johnny Depp Geoffrey Rush Orlando Bloom Keira Knightley Jack Davenport Kevin McNally Zoe Saldana Jonathan Pryce | ||||
Música | Klaus Badelt Hans Zimmer | ||||
Cinematografia | Dariusz Wolski | ||||
Direção de arte | Brian Morris | ||||
Figurino | Penny Rose | ||||
Edição | Craig Wood Stephen Rivkin Arthur Schmidt | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Walt Disney Pictures Jerry Bruckheimer Films | ||||
Distribuição | Buena Vista Pictures | ||||
Lançamento | |||||
Idioma | inglês | ||||
Orçamento | US$ 140 milhões[5] | ||||
Receita | US$ 654.264.015[5] | ||||
Cronologia | |||||
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Jay Wolpert desenvolveu um roteiro baseado no brinquedo em 2001 e Stuart Beattie o reescreveu no início de 2002. Nessa época, o produtor Jerry Bruckheimer se envolveu no projeto; ele fez Ted Elliott e Terry Rossio trabalharem no roteiro, adicionando uma maldição sobrenatural ao enredo. As filmagens ocorreram de outubro de 2002 até março de 2003 em São Vicente e Granadinas e em cenários de estúdio construídos em Los Angeles, Califórnia.
A estréia mundial do filme ocorreu na Disneyland Resort, em Anaheim, no dia 28 de junho de 2003. The Curse of the Black Pearl foi um sucesso inesperado, com críticas positivas e arrecadando mais de US$ 654 milhões mundialmente.[5] O filme se tornou o primeiro da série, seguido por Dead Man's Chest (2006), At World's End (2007), On Stranger Tides (2011) e Dead Men Tell No Tales (2017). O filme foi indicado a cinco Oscars, incluindo Melhor Ator para Johnny Depp.
No século XVII, o governador da ilha de Port Royal, Weatherby Swann, e sua filha Elizabeth navegam no navio Dauntless, liderado pelo tenente Norrington, quando encontram um navio afundado e resgatam o único sobrevivente, um garoto chamado Will Turner, do qual Elizabeth leva um colar com uma moeda de ouro. Oito anos depois, Elizabeth atende a cerimônia em que Norrington é promovido a comodoro. Norrington pede Elizabeth em casamento, mas ela está sem ar por causa do espartilho, desmaia e cai no mar, onde o colar audivelmente emite um pulso sobrenatural antes dela ser resgatada por Jack Sparrow. Quando Jack é reconhecido como pirata, ele tenta fugir, só sendo detido quando chega na casa de ferreiro onde Will trabalha, e ambos tem um duelo de espadas antes de Will prendê-lo ao maquinário e as autoridades levarem Jack. À noite, o navio Pérola Negra chega em Port Royal em busca da moeda, e os piratas levam Elizabeth. Will decide tirar Jack da cadeia para que ele ajude a resgatá-la, com Jack revelando que ele era capitão do Pérola Negra dez anos atrás, antes de um motim liderado por seu imediato, Barbossa. No navio, Barbossa revela a Elizabeth a condição inusitada dos piratas: a tripulação saqueou um baú de moedas de ouro asteca, e acabaram golpeados por uma terrível maldição que os transformou em mortos-vivos, que sob a luz da lua se revelam como esqueletos. A única solução é devolver todas as moedas junto de uma oferenda de sangue, e Barbossa quer usar o de Elizabeth.[2]
No início da década de 1990, os roteiristas Ted Elliott e Terry Rossio iniciaram em um giro sobrenatural no gênero pirata.[13] A Disney fez com que Jay Wolpert escrevesse um roteiro baseado no brinquedo em 2001, que era baseado em uma história criada pelos executivos Brigham Taylor, Michael Haynes e Josh Harmon. A história tinha Will Turner como um guarda de prisão que liberta Jack Sparrow para resgatar Elizabeth, que está como refém por dinheiro pelo Capitão Coração Negro. O estúdio não sabia se iria lançar o filme nos cinema ou direto para DVD. A Disney estava interessada em Matthew McConaughey como Sparrow porque ele se parecia com Burt Lancaster, que havia inspirado a interpretação do roteiro do personagem. Stuart Beattie foi trazido para reescrever o roteiro em 2002 devido a seu conhecimento sobre pirataria.[12]
Quando Dick Cook conseguiu convencer o produtor Jerry Bruckheimer a entrar no projeto,[14] ele rejeitou o roteiro porque era "um filme de pirata direto".[10] Em março de 2002, ele trouxe Elliott e Rossio,[10] que sugeriram uma maldição sobrenatural–como é descrito na narração de abertura do brinquedo–para ser o enredo do filme.[15] Em maio de 2002, Gore Verbinski assinou contrato para dirigir Pirates of the Caribbean.[12] Ele ficou atraído pela ideia de usar tecnologia moderna para ressuscitar um gênero que havia desaparecido após a Era de Ouro de Hollywood, e por lembrar de sua memórias de infância do brinquedo, achando que o filme era uma oportunidade para pagar um tributo ao tom "assustador e divertido" da atração.[8]
Apesar de Cook ter apoiado adaptações dos brinquedos da Disney em filmes, o fracasso de bilheteria de The Country Bears (2002) fez Michael Eisner tentar cancelar a produção de Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl. Entretanto, Verbinski disse a seus artistas de conceitos a continuar trabalhando no filme, e quando Eisner veio fazer uma visita, ele ficou abismado com o que eles haviam criado. Como ele lembra no livro DisneyWar, Eisner ponderou "Por quê tem de custar tanto?", Bruckheimer respondeu dizendo que "Seus competidores estão gastando US$ 150 milhões", se referindo as franquias The Lord of the Rings e Matrix. Eisner concordou, porém com o estigma preso as adaptações de atrações de parques, ele pediu a Verbinski e Bruckheimer que removessem algumas das referências mais diretas a atração, como uma cena onde Jack e Will entram em uma caverna através de uma cachoeira.[16]
Verbinski não queria um clima inteiramente romantizado para o filme: ele queria uma sensação de fantasia histórica. A maioria dos atores usou próteses e lentes de contatos. Depp tinha lentes que também serviam como óculos de sol, enquanto Rush e Lee Arenberg usaram lentes desbotadas para dar aos personagens aparências mais sinistras. Mackenzie Crook usou duas lentes para representar o olho de madeira do personagem: uma versão simples, e uma versão mais elaborada para quando o olho se projeta. Além disso, seus dentes podres e peles com escorbuto foram pintadas,[17] apesar de Depp ter tido um dente de ouro adicionado, que ele esqueceu de retirar depois das filmagens.[18] Depp também usou uma pistola genuína feita em 1760, em Londres, que a equipe comprou de um vendedor em Connecticut.[17] A equipe passou cinco meses criando a caverna onde Barbossa e a tripulação do Pérola Negra tentar reveertar sua maldição,[13] enchendo-a com 1,5 m de água, 882 moedas astecas e pinturas de ouro em algumas pedras de isopor para fazer o tesouro mais impressionante. A equipe também construíu a fortaleza de Port Royal em Rancho Palos Verdes, Califórnia, e a mansão do Governador Swann em Manhattan Beach.[17]
Os cineastas escolheram a Ilha de São Vicente como locação principal, já que continha a praia mais quieta que eles encontraram. Eles construíram três cais e uma área externas para Port Royal e Tortuga.[17] A parte mais importante do filme eram seus três navios: o Pérola Negra, o Interceptor e o Dauntless. Por motivos de orçamento, os navios foram construídos em docas, com apenas seis dias gastos em mar aberto para a batalha entre o Pérola Negra e o Interceptor.[19] O Dauntless e o Pérola Negra foram construídos em barcas, com imagens geradas por computador completando as estruturas. O Pérola Negra foi construído no hangar do Hughes H-4 Hercules, para se ter controle da neblina e da iluminação.[17] O Interceptor foi uma modificação do Lady Washington, uma réplica em tamanho real de um navio do século XVIII, totalmente pintado antes de começar uma viagem de 40 dias começando em 2 de dezembro de 2002, até 12 de janeiro de 2003.[20] Uma miniatura também foi construída para a sequência da tempestade.[17]
As filmagens começaram em 9 de outubro de 2002, terminando em março de 2003.[12] As rápidas filmagens só foram marcadas por dois incidentes: enquanto Jack Sparrow rouba o Interceptor, três das cordas presas ao Dauntless não se romperam inicialmente, e quando elas romperam, atingiram o joelho de Depp, apesar dele não ter se machucado. Um incidente mais bem humorado ocorreu quando o barco que Sparrow deveria chegar em Port Royal afundou.[8] Em outubro, a equipe estava filmando cenas em Rancho Palos Verdes, em janeiro eles filmaram em São Vicente e Granadinas e em janeiro na caverna no estúdio de Los Angeles.[21] O roteiro mudou com frequência com Elliott e Rossio no cenário, com adições como Gibbs dizendo a Will como Sparrow fugiu da ilha deseerta—amarrando duas tartarugas marinhas com cabelo de suas costas—e o Governador Swann foi adicionado a batalha final para dar mais empatia com o público.[8]
Devido a rápida agenda de filmagens, a Industrial Light & Magic começou a trabalhar nos efeitos visuais imediatamente. Apesar das formas esqueléticas que os piratas assumem na Lua Cheia duram relativamente pouco tempo em tela, a equipe sabia que suas formas geradas por computador deveriam convencer em termos de replicar as interpretações e características dos atores, do contrário a transição não iria funcionar. Cada cena com os esqueletos eram filmadas duas vezes: uma de referência com os atores, e uma sem eles para adicionar os esqueletos,[13] algo complicado de se fazer já que Verbinski decidiu filmar as batalhas com câmeras de mão.[8] Os atores também deveriam interpretar suas cenas novamente em cenários de captura de movimento.[17] Com as filmagens terminando quatro meses antes da estréia, Verbinski passou 18 horas por dia na edição,[8] enquanto ao mesmo tempo 600 horas foram gastas nas cenas de efeitos, 250 apenas para remover embarcações modernas das tomadas.[22]
O compositor Alan Silvestri foi originalmente contratado para compôr a trilha sonora de The Curse of the Black Pearl. Entretanto, devido a diferenças criativas entre ele e o produtor Jerry Bruckheimer, Silvestri deixou o projeto. Verbinski pediu a Hans Zimmer, que havia trabalhado com ele em The Ring, para assumir o trabalho. Zimmer teve de recusar por estar muito ocupado trabalhando em The Last Samurai, um projeto que ele havia prometido não assumir outros trabalhos. Como resultado, Zimmer sugeriu a Verbinski o compositor Klaus Badelt.[23]
Zimmer acabou colaborando com Badelt para escrever a maioria dos temas pricipais do filme, muitos dos quais aparecem em uma fita demo sintetizada creditada a ele. Esse demo apresenta três dos temas do filme, concluindo com uma versão inicial de "He's a Pirate" que contém desvios do tema final, incluindo o desenvolvimento de uma melodia que Zimmer iria usar em Drop Zone. Já que o cronograma era bem curto e a música precisava ficar pronta em três semanas, sete outros compositores—Ramin Djawadi, James Dooley, Nick Glennie-Smith, Steve Jablonsky, Blake Neely, James McKee Smith e Geoff Zanelli(que veio a ser o compositor principal do último filme atualmente lançado da série)—também foram chamados para ajudar a orquestrar a música e compôr partes extras. A trilha foi gravada pela Hollywood Studio Symphony, em um período de quatro dias. O curto período de tempo necessitou do uso de diferentes estúdios de gravação para cada seção. Um coral masculino, a Metro Voices, foi gravado em Londres e adicionado as canções terminadas.
O filme foi um sucesso comercial. Porém, antes de seu lançamento, muitos jornalistas esperavam que Pirates of the Caribbean fosse um fracasso. O gênero pirata não era um sucesso havia anos, com Cutthroat Island (1995) sendo um fracasso notável. O filme também era baseado em um brinquedo de parque, e Johnny Depp, conhecido por estrelar filmes cult, não possuia nenhum filme de enorme sucesso.[24] A Walt Disney Pictures também assumiu um grande risco permitindo que este fosse o primeiro filme censura 12 anos lançado pelo estúdio, com uma executiva achando que o filme era muito intenso para uma criança de cinco anos.[10] Mesmo assim, a Disney estava suficientemente confiante para adicionar o subtítulo "The Curse of the Black Pearl", caso sequências fossem feitas,[12] e para atrair crianças mais velhas. Verbinski não gostou do novo título, porque era o Ouro Asteca, e não o navio, que estava amaldiçoado, então ele pediu que o subtítulo fosse de difícil leitura no pôster.[16] A confiança se provou acertada: Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl estreou em primeiro nas bilheterias, arrecadando US$ 46.630.690 em seu primeiro fim de semana, e US$ 70.625.971 desde seu lançamento, na quarta-feira. Eventualmente arrecadou US$ 305.413.918 nos Estados Unidos e US$ 348.850.097 internacionalmente, para um total absoluto de US$ 654.264.015. Foi o quarto filme de maior bilheteria do ano de 2003, atrás de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (1,140 bilhão), Procurando Nemo (871 milhões) e Matrix Reloaded (739 milhões).[25][5]
Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl foi bem recebido pela crítica. No site Rotten Tomatoes o filme possui uma aprovação de 78%, baseado em 197 resenhas, com uma nota média de 7,1/10. O consenso é "Pode te deixar tão cansado quanto o brinquedo que o inspirou; todavia, você vai se divertir quando acabar".[26] No agregador Metacritic, o filme tem um indíce de 63/100, baseado em 40 resenhas, indicando "críticas geralmente positivas".[27]
Por sua interpretação do Capitão Jack Sparrow, Johnny Depp venceu um Screen Actors Guild Award de Melhor Ator, um MTV Movie Award e um Empire Award, ele também foi indicado a um Golden Globe, um BAFTA Award e um Oscar de Melhor Ator, com o filme sendo também indicado nas categorias de Melhor Maquiagem (Ve Neill e Martin Smauel), Melhor Edição de Som (Christopher Boyes e George Watters II), Melhor Mixagem de Som (Christopher Boyes, David Parker, David Campbell e Lee Orloff) e Melhores Efeitos Visuais (John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e Terry Frazee). The Curse of the Black Pearl venceu o BAFTA Award de Melhor Maquiagem, o Saturn Award de Melhor Figurino (Penny Rose) e o People's Choice Awards de Filme Favorito.[28]
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