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Pintura da Grécia Antiga
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A pintura da Grécia Antiga, embora no seu tempo uma das mais populares e prestigiadas formas de arte da Grécia Antiga, é uma das menos conhecidas nos dias de hoje, graças à inexistência quase total de exemplos sobreviventes em mural , e a maior parte do que se sabe deriva de fontes literárias e de cópias romanas. O caso da cerâmica é diferente, e ainda existe um grande acervo de vasos pintados. Porém, a pintura em cerâmica tinha convenções próprias e só vagamente serve como guia na compreensão do estilo pictórico grego como um todo. A pintura foi aplicada sobre diversos tipos de suporte e integrou outras modalidades de arte, como a estatuária, cenografia e arquitetura. Os gregos foram os inventores de técnicas como o modelado tridimensional com o uso de sombras e o ilusionismo trompe l'oeil. Eles fizeram experiências geométricas a partir de um ponto fixo, que quase os levou a descobrir a perspectiva.[1][2]
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Todas essas técnicas novas foram avidamente recebidas em seu tempo, tornaram-se a base da pintura ocidental ao longo dos séculos e ainda hoje são largamente utilizadas na prática da pintura contemporânea, o que demonstra a importância do seu legado e o brilho de seu engenho para encontrar soluções práticas para o problema, crucial para a pintura figurativa, como foi praticamente toda a pintura grega antiga, da representação em duas dimensões de uma realidade tridimensional. O desenvolvimento de grandes novas capacidades para essa representação e o impacto da produção da época entre seu público fez com que a pintura contribuísse, junto com a escultura, para o florescimento de um rico debate teórico a respeito da ética na arte, sobre os seus fundamentos científicos, suas capacidades pedagógicas e sua utilidade cívica, e sobre a natureza, o caráter e a função da mímese, um debate que mereceu a atenção de homens notáveis como Anaxágoras, Demócrito, Sócrates, Platão e Aristóteles.