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Ordem das Palmas Académicas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Ordem das Palmas Académicas (português europeu) ou Acadêmicas (português brasileiro) (em francês : Ordre des Palmes académiques) é uma condecoração honorífica da República Francesa, reorganizada em 4 de outubro de 1955 pelo presidente René Coty, para homenagear como membros os eminentes e divulgadores da cultura francesa.[1]
Ordem das Palmas Académicas Ordem das Palmas Acadêmicas | |
---|---|
Descrição | |
País | França |
Criação | 4 de outubro de 1955 |
Estado | Ativa |
Organização | |
Graus | Comendador Oficial Cavaleiro |
Hierarquia | |
Inferior a | Ordem do Mérito Agrícola |
Superior a | Medalha da Resistência |
Fita |
Quando foram criadas, em 1808, as Palmas Académicas eram um título honorário reservado à Universidade (que também incluía escolas secundárias, sendo o bacharelado o 1º dos graus universitários). Existem então três títulos:
A Ordem das Palmeiras Académicas é a única ordem imperial ainda concedida[2][3], todas as outras extintas e a Legião de Honra criada no dia 29 de X Floréal, nos dias 28 ou 29 de maio de 1802, sendo Bonaparte primeiro cônsul.
Somente em 1866 que as Palmas Acadêmicas, estritamente falando, se tornaram uma decoração. A insignia bordada é seguido por um insignia metálica apoiado por uma fita, de moiré preto e depois roxo.
As Palmas Académicas fizeram sua estrutura atual em 1955, por iniciativa de Edgar Faure, na forma de uma ordem com três graus: cavaleiro, oficial e então comandante. Os oficiais da academia e oficiais de educação pública já nomeados tornam-se cavaleiros e oficiais, respectivamente.
A classificação (nomeação ou promoção efetiva) na ordem das Palmas Académicas ocorre assim que o decreto é assinado pelo Primeiro Ministro, ao contrário das duas ordens nacionais da Legião de Honra e de Mérito, pelas quais não ocorre somente no dia da apresentação das insignias.
Um conselho da ordem, cujos membros são comandantes ex officio, é estabelecido sob o Ministro da Educação Nacional; é assim composto:
O chefe do gabinete do ministro da Educação Nacional fornece o secretariado do Conselho da Ordem.[4]
“O Conselho da Ordem das Palmas Académicas se pronuncia sobre as nomeações e promoções da ordem. Ele garante que os estatutos e regulamentos da ordem sejam observados”.[4]
Também pode decidir suspender ou excluir um membro da ordem que seja condenado a uma penalidade corretiva ou que tenha cometido ações contra a honra, mesmo que elas não tenham dado origem a ações legais.[4] Pessoas condenadas por um crime ou sentença maior ou igual a um ano de prisão são automaticamente excluídas da ordem.[4]
Hoje, essa distinção homenageia certos membros da comunidade educacional, professores ou não. Os termos de sua atribuição foram estendidos, em 1866, a pessoas não docentes que prestavam serviços eminentes à Educação Nacional, podendo também ser concedido a estrangeiros e franceses residentes no exterior, contribuindo, ativamente, à expansão da cultura francesa no mundo. Pode ser concedido a pessoas que deram uma "contribuição excepcional para o enriquecimento do patrimônio cultural": artistas, profissionais da cultura etc.
Os cavaleiros devem provar dez anos de atividade com méritos distintos. Um oficial deve provar pelo menos cinco anos no posto de cavaleiro e um comandante três anos no posto de oficial (art. D911-68)[4], exceto em casos excepcionais. Os reitores da academia são comandantes ex-oficio. Os finados ou feridos no exercício de suas funções pode ser nomeado excepcionalmente em ordem, mesmo postumamente, portanto, no prazo de um mês após o infeliz evento, se seus méritos o justificarem[4].
As promoções e nomeações, tomadas por decreto do primeiro-ministro francês sob proposta do ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Pesquisa, ocorrem duas vezes por ano: 1º de janeiro e 14 de julho.
O Decreto nº 2018-765, de 31 de agosto de 2018, atualizou as condições de alocação. Desde 1º de setembro de 2018, a cota anual é de 4.547 cavaleiros, 1.523 oficiais e 280 comendadores, ou seja, uma cota anual global de 6.350 unidades decoradas, distribuídas por departamentos e academias. Essa redução de 45% nas atribuições em relação ao decreto de 2015 faz parte da reforma das duas ordens nacionais e das quatro ordens ministeriais desejadas pelo Presidente da República Emmanuel Macron, a fim de restabelecer prestígio.[5]
É possível renunciar seu status como membro da ordem mediante solicitação por escrito, incluindo seu certificado, ao Ministro responsável pela educação[4].
Os membros da Ordem das Palmas Acadêmicas (cavaleiros, oficiais e comendadores) podem se juntar à associação de membros da Ordem das Palmas Acadêmicas (AMOPA), criada em 1962 e colocada sob o patrocínio do Presidente da República, do Ministro da Educação Nacional e do Grande Chanceler da Legião de Honra, é reconhecido como um serviço público desde 1968. A associação publica o Revue de l'Amopa trimestralmente[6].
Os emblemas desta ordem evoluíram com o tempo:
Originalmente, o distintivo mostrava um ramo de oliveira e um ramo de louro se cruzando. O ramo de louro lembra a coroa de louros usada pelos vencedores na Antiguidade, mas também pelos poetas; quanto ao ramo de oliveira, evoca a paz, mas os vencedores dos antigos Jogos Olímpicos também usavam uma coroa de oliveiras:
Desde 1955, o crachá é composto por dois galhos idênticos, mais parecidos com o louro (as azeitonas desapareceram), segundo um modelo desenhado por Raymond Subes. As fileiras de cavaleiro, oficial e comendador são criadas:
As decorações são feitas pela Monnaie de Paris, mas também por muitos fabricantes particulares.
Os portugueses detentores desta ordem incluem (por ordem alfabética):
Os brasileiros detentores desta ordem incluem (por ordem alfabética):
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