Omã
país do médio oriente / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Omã (em árabe: عمان, lit. 'ʻUmān'), ou, mais raramente, Omão, oficialmente Sultanato de Omã (em árabe: سلطانة عمان; romaniz.: Saltānat 'Umān), é um país árabe na costa sudeste da Península Arábica. Com uma posição de importância estratégica na foz do Golfo Pérsico, o país faz fronteira com os Emirados Árabes Unidos a noroeste, Arábia Saudita a oeste, e Iémen ao sul e sudoeste, e compartilha fronteiras marítimas com o Irão e Paquistão. A costa é formada pelo Mar da Arábia, no sudeste, e pelo Golfo de Omã no nordeste. Os enclaves de Mada e Moçandão estão rodeados pelos Emirados Árabes em suas fronteiras terrestres, com o Estreito de Ormuz (que partilha com o Irã) e o Golfo de Omã formando os limites costeiros de Moçandão. O Omã é o único país do mundo cujo nome, na língua portuguesa, começa com a letra O.
Sultanato de Omã سلطانة عمان Saltānat 'Umān | |
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Bandeira | Brasão de armas |
Hino nacional: Nashid as-Salaam as-Sultani | |
Gentílico: omanense; omaniano; omani | |
Localização de Omã na Península Arábica | |
Capital | Mascate |
Cidade mais populosa | Mascate |
Língua oficial | Árabe |
Religião oficial | Islamismo |
Governo | Monarquia absoluta |
• Sultão | Haitham bin Tariq Al Said |
• Vice-primeiro-ministro | Fade ibne Mamude Alçaíde |
Independência | |
• de Portugal | 1650 |
• do Reino Unido | 1971 |
Área | |
• Total | 309 500 km² (70.º) |
• Água (%) | desprezível |
Fronteira | Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iêmen. |
População | |
• Estimativa para 2016[1] | 4 424 762 hab. (139.º) |
• Censo 2010 | 2,773,479 hab. |
• Densidade | 9,2 hab./km² (219.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2008 |
• Total | US$ 66,889 biliões(79.º) |
• Per capita | US$ 24 674 (36.º) |
IDH (2019) | 0,813 (60.º) – muito alto[2] |
Moeda | Rial (OMR) |
Fuso horário | UTC (UTC+4) |
• Verão (DST) | UTC (UTC+4) |
Cód. ISO | OMN |
Cód. Internet | .om |
Cód. telef. | +968 |
A partir do final do século XVII, o Sultanato de Omã foi um poderoso império, competindo com Portugal e Grã-Bretanha pela influência no Golfo Pérsico e no Oceano Índico. Em seu auge, no século XIX, a influência e controle de Omã se estendia através do Estreito de Ormuz aos atuais Irão e Paquistão, e até o sul de Zanzibar (hoje parte da Tanzânia, também sua antiga capital). Como o seu poder declinou no século XX, o sultanato ficou sob a influência do Reino Unido. Historicamente, Mascate foi o principal porto comercial da região do Golfo Pérsico. Mascate também esteve entre os portos comerciais mais importantes do Oceano Índico. A religião oficial de Omã é o Islã.
Omã é uma monarquia absoluta. O Sultão Qabus bin Said Al Said foi o líder hereditário do país desde 1970. Foi o governante mais antigo no Oriente Médio e o sétimo monarca cujo reinado foi o mais longo do mundo. Ele morreu em 2020 aos 79 anos, sendo sucedido por seu primo, Haitham bin Tariq Al Said,[3] já que não deixou herdeiros diretos.
Omã possui modestas reservas de petróleo, ficando em 25º a nível mundial. No entanto, em 2010, o PNUD classificou Omã como a nação mais aprimorada no mundo em termos de desenvolvimento durante os últimos 40 anos. Uma parcela significativa de sua economia vem do turismo e do comércio de peixes, e de certos produtos agrícolas. Isso o diferencia de seus vizinhos com suas economias majoritariamente dependentes do petróleo. Omã é classificado como uma economia de alta renda e ocupa a posição 74º de países mais pacíficos do mundo, de acordo com o Índice Global da Paz. A situação dos direitos humanos é pobre,[4] e o país é classificado como não livre pela Freedom House.[5]