A Ofensiva do sul da Síria (2018), denominada "Operação Basalto", foi uma operação militar lançada pelo Exército Árabe Sírio (EAS) e os seus aliados contra os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) e outros grupos ligados à Oposição Síria no sul do país. Os combates começaram com um ataque surpresa em áreas controladas pelos rebeldes na parte leste da província de Daraa, em uma tentativa de fracturar as linhas controladas pelos rebeldes e enfraquecer a moral, antes da sua ofensiva na região sul da Síria.[2]
De acordo com as Nações Unidas (ONU), mais de 750.000 civis foram afectados e a fugiram dos confrontos entre as tropas governamentais e rebeldes no sul da Síria, com muitos fugindo para a fronteira com a Jordânia e com os Montes Golan, ocupados por Israel.[3][4] Recentemente, após acordos de reconciliação assinados pelo governo e os rebeldes, milhares de civis voltaram às suas casas.[5]
Ao fim de julho, após dois meses de violentos combates e bombardeios, o exército sírio declarou ter assumido praticamente o controle das províncias de Daraa e Quneitra, marcando mais uma vitória do regime Assad contra os rebeldes no sul.[6]