O Sétimo Selo
filme de 1957 dirigido por Ingmar Bergman / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Det sjunde inseglet (O Sétimo Selo em português[1][2]) é um filme sueco de 1957, do gênero drama, escrito e dirigido por Ingmar Bergman.[1][2] O filme é baseado numa peça de teatro de autoria do diretor.
O Sétimo Selo | |
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Det Sjunde Inseglet | |
Suécia 1957 • p&b • 96[1][2] min | |
Género | drama |
Direção | Ingmar Bergman |
Roteiro | Ingmar Bergman |
Elenco | Gunnar Björnstrand Bengt Ekerot Nils Poppe Max von Sydow Bibi Andersson Inga Gill |
Idioma | sueco |
O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação. Segundo esta escritura, na mão de Deus há um livro selado com sete selos e a abertura de cada um destes selos implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. Ao fazê-lo, Bergman reconstruiu a Idade Média sueca não para tematizá-la em si, ainda que o trabalho de pesquisa histórica e de reconstrução da sociedade daquela época tenham sido cuidadosamente preparados, mas, principalmente, para expôr as aflições do mundo em que vivia. Destarte, Bergman busca no mundo medieval o medo apocalíptico, seja o temor de que o mundo pode acabar de repente ou de que ele seja dizimado gradualmente pela peste, o que acaba por expôr a preocupação própria do diretor com essa mesma questão.
O filme foi lançado em 1957, período em que os traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus. As décadas de 50 e 60 encerram o período de maior temor pela derrocada de uma guerra nuclear que destruísse o mundo em instantes. Acresce-se a isto que os traumas do holocausto e da mortandade desencadeados na guerra não haviam sido esquecidos, mas, pelo contrário, as pessoas pressentiam que tudo fora um presságio de que o homem seria o grande responsável pelo apocalipse final.