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filme de 2011 dirigido por Cláudio Torres Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Homem do Futuro é um filme brasileiro de 2011 de ficção científica e comédia romântica, lançado nos cinemas em 2 de setembro de 2011[3] pela Globo Filmes e direção de Cláudio Torres e protagonizado por Wagner Moura e Alinne Moraes.
O Homem do Futuro | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil 2011 • cor • 106 min | |
Gênero | ficção científica comédia romântica |
Direção | Cláudio Torres |
Produção | Tatiana Quintella Cláudio Torres Conspiração Filmes |
Produção executiva | Eliana Soarez Pedro Buarque de Hollanda |
Roteiro | Cláudio Torres |
Elenco | Wagner Moura Alinne Moraes Gabriel Braga Nunes Maria Luisa Mendonça Fernando Ceylão |
Música | Luca Raele Maurício Tagliari |
Cinematografia | Ricardo Della Rosa |
Direção de arte | Yurika Yamasaki |
Figurino | Marcelo Pires |
Edição | Sérgio Mekler |
Companhia(s) produtora(s) | Globo Filmes |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento | 2 de setembro de 2011 |
Idioma | português |
Orçamento | R$ 8 milhões[1] |
Receita | R$ 11 420 851[2] |
Wagner Moura regravou a canção "Creep" da banda britânica de rock alternativo Radiohead para compor a trilha sonora do filme.[4]
Em 2011, João "Zero" (Wagner Moura) é um físico brilhante mas passa os dias meditando sobre a fatídica noite de 20 anos atrás, onde publicamente foi traído e humilhado em uma festa de faculdade por sua namorada. Embora esteja dirigindo um dos maiores projetos científicos no Brasil, suas excentricidades e birras deixam à beira de ser demitido por sua colega de faculdade e patrocinadora atual, Sandra (Maria Luiza Mendonça). Auxiliado pelo melhor amigo - e colega cientista - Otávio "Panda" (Fernando Ceylão), Zero ativa a máquina inacabada que desenvolveu para garantir sua energia, bem como uma nova fonte de energia sustentável para a humanidade. Para sua surpresa, a reação causada pela máquina prova que é capaz de abrir uma ponte para o passado, levando-o até o ano de 1991, no meio de uma noite traumática em que a bela Helena (Alinne Moraes) o deixou pelo popular playboy Ricardo (Gabriel Braga Nunes). Ele, então, vê que a mudança dos fatos pode ser mais difícil e confusa do que parece. Voltando a um presente alterado, Zero descobre que seu eu mais jovem usou seu conhecimento sobre o futuro para se tornar um empresário poderoso e corrupto, ainda mais separado de Helena. Sua única alternativa é voltar ao passado mais uma vez e impedir-se de alterar o presente ao tentar evitar paradoxos do tempo causada pela presença de três versões de si mesmo em 1991.
Em outubro de 2009, a Conspiração Filmes, Globo Filmes e a Paramount Pictures anunciaram que O Homem do Futuro seria o próximo longa-metragem de comédia romântica com Cláudio Torres na direção.[5] Também sendo anunciado um pouco do enredo, que foi comparado com o filme Back to the Future, pelo fato do protagonista retorna a um presente alterado e observar que não esta do modo que queria, e volta novamente ao passado e impede ele mesmo de alterar o presente.[5]
Torres descreveu o filme como sendo "sobre amor e arrependimento. Uma comédia romântica com ritmo de aventura e tempero de ficção científica, voltado para o entretenimento, calcado em grandes atores, diálogos ferinos e dinamismo narrativo, discutindo assuntos profundos de forma divertida".[5] O Homem do Futuro marcou a primeira união das três empresas numa produção cinematográfica. O acordo foi fechado durante o Festival do Rio.[6]
Em dezembro de 2009, Wagner Moura foi confirmado como um dos protagonistas do filme, juntamente com Ana Paula Arósio.[7][8] Porém, por causa de motivos pessoais em julho de 2010, foi informado que Paula teve que sair da produção do filme, e Alinne Moraes — que no tempo estava envolvida em algumas filmagens de Heleno —,[9] entrou em seu lugar.[10][11] Até o final do agosto foram confirmados no filme os atores, Fernando Ceylão, Maria Luisa Mendonça e Gabriel Braga Nunes entre outros que foram divulgados nas semanas das filmagens.[12]
As filmagens de O Homem do Futuro foram iniciadas em 12 de agosto de 2010, em Paulínia, interior de São Paulo.[12] Forma utilizadas várias locações da cidade, entre elas, o Ginásio do Centro, o estacionamento do Estádio Municipal, Theatro Municipal e os estúdios do Polo Cinematográfico.[13] Em Paulínia que foram gravadas todas as cenas da uma festa a fantasia, onde foram selecionados mais de 400 figurantes.[14]
Outras filmagens foram realizadas no Rio de Janeiro e no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron em Campinas.[14]
A pré-estreia do filme aconteceu em diversos lugares no Brasil,[15] mas somente em algumas o elenco compareceu, como foi o caso na pré-estreia no Rio de Janeiro que contou com a presença da atriz Alinne Moraes, entre outros.[16] Outra pré-estreia foi realizada em um shopping de São Paulo, em 30 de agosto de 2011 e compareceu Tainá Müller e Gabriel Braga Nunes e outros do elenco.
Paulínia que seria uma das primeiras a receber a pré-estreia do filme,[17] acabou sendo uma das últimas, por causa de assuntos pessoais com a família de Wagner Moura, fez com que a data seja alterada.[18] O ator pausou algumas de suas filmagens nos Estados Unidos do filme Elysium,[19] para vir para a estreia que foi remarcada para 1 de setembro de 2011.[20] Já nos circuitos comerciais, o filme foi lançado em 2 de setembro de 2011,[21] pela distribuidora Paramount Pictures.[22]
O primeiro trailer do filme foi divulgado em abril de 2011.[23] Já o cartaz do filme, que mostra uma cena de Wagner Moura e Alinne Moraes, veio a ser divulgado em junho de 2011.[24] Campanhas publicitárias de aproximadamente 30 segundos começaram a ser exibida em alguns meses antes do lançamento do filme.[carece de fontes]
O Homem do Futuro recebeu geralmente avaliações positivas dos críticos especializados, Francisco Russo intitulou sua critica como "tipicamente Americano", deu três de cinco estrelas ao filme e publicou no website AdoroCinema que o filme " é muito bem produzido, desde os competentes efeitos especiais até o grandioso cenário construído para o laboratório da máquina do tempo. Há um apuro no figurino, de forma a ambientar os personagens no ano de 1991 e também em um futuro alternativo desenhado pelas mudanças provocadas por Zero. Só que, por outro lado, o roteiro segue a estrutura esquemática das comédias americanas com situações mal explicadas abandonadas no decorrer da trama. Os furos presentes quando Zero retorna ao presente incomodam".[25] Outro crítico do mesmo website elogiou a atuação de Wagner Moura e Alinne Moraes. No entanto, relatou que "o mesmo não pode ser para Fernando Ceylão, que é totalmente apagado e sem vida diante da dupla, que fez uma bela sequência de apelo romântico e sensual". O crítico também escreveu que "o DNA de Cláudio Torres está também na escolha da trilha sonora de qualidade".[25]
Thiago Siqueira do Cinema com Rapadura, relatou que "em seu terceiro o diretor e roteirista Cláudio Torres volta a investir no fantástico, desta vez enveredando pelo terreno da ficção científica e se saindo muito bem nesta nova empreitada". Siqueira também concordou com outros críticos do AdoroCinema sobre a trilha sonora, e ainda disse que "Tempo Perdido do Legião Urbana, que ganha uma versão muito bem executada dentro do filme".[26]
O filme estreou em terceiro lugar[27] e terminou sua primeira semana com 190 259 ingressos vendidos em todo o Brasil,[28] com uma receita de R$ 2 101 512,[29] sendo considerado abaixo do que esperado.[30] Em sua quinta semana em cartaz, o filme encerrou com 1 019 665 espectadores,[31] assim com uma receita de R$ 11.420.851.[29]
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