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jornalista português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Nuno Gomes dos Santos, (Lisboa, 10 de Janeiro de 1947) é um escritor, autor e compositor português.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2015) |
Nuno Gomes dos Santos | |
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Nuno Gomes dos Santos, em 2013 | |
Nascimento | 10 de janeiro de 1947 (77 anos) Lisboa |
Nacionalidade | Portuguesa |
Ocupação | Escritor, jornalista, cantor, músico, compositor |
Principais trabalhos | Um Homem à Tarde; Regressar ao Fim; Um Metro de Vida; Adeus Faraó, Nós Só Adoramos o Sol |
Prémios | Prémio Literário Almeida Firmino (2002) |
É licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa e foi jornalista no “Diário de Lisboa”, “Tele Semana”, “Musicalíssimo”, “A Capital”, “Primeiro de Janeiro”, “Se7e”, “Diário Popular” e “Jornal de Letras”, desempenhando funções desde colaborador a chefe de redacção. Foi fundador de "O Diário".
Foi professor de Jornalismo durante sete anos no Liceu (actual Escola Secundária) D. Dinis.
É técnico de informação na Câmara Municipal de Almada há 26 anos.
Viu os seus primeiros poemas publicados no “Juvenil”, do “Diário de Lisboa”, aos 19 anos.
Autor de canções e músico, integrou o grupo Intróito, a partir de finais dos anos 60, que participou no programa Zip-Zip e em Festivais RTP da Canção mas, principalmente nos primórdios do movimento "Canto Livre", de resistência à ditadura, actuando por todo o país e também em Espanha e Alemanha, antes e depois do 25 de Abril.
É, aliás, nesta área que apresenta o seu maior contributo com obras escritas e também musicadas para Paulo de Carvalho, Samuel, Carlos Mendes, Helena Isabel, Luisa Basto, Simone de Oliveira, Maria Guinot, Carlos Alberto Moniz, Fernando Tordo, Paco Bandeira, Paulo Brissos, Pedro Miguéis, Katia Guerreiro, Manuela Bravo, só ou em parceria, entre outros, com Ary dos Santos, Nuno Nazareth Fernandes, João Mota Oliveira, José Calvário, Tó Zé Brito, Pedro Osório, Samuel, Maria Guinot, Carlos Mendes, Paco Bandeira, Jan Van Dijck, Arlindo de Carvalho, Silvestre Fonseca, José Jorge Letria.
Foi (e é), também, intérprete de cantigas, primeiro integrado no grupo “Intróito” e depois a solo, num duo com Helena Isabel e em espectáculos partilhados com Samuel, Carlos Alberto Moniz, Maria do Amparo, José Carlos Ary dos Santos, Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso, António Vitorino de Almeida, Vitorino, Fausto, Fernando Tordo, Alexandre Ribeiro, Ana Alves, Manuel Loureiro, Edmundo Silva, José Jorge Letria, João Maria Tudela, Manuel Freire, João Fernando, Luísa Basto, Carlos Mendes, Júlia Babo, João Heitor, Sandra Costa e outros.
Foi autor e realizador, com José Jorge Letria e Ribeiro Cardoso, da série “De Casa de Seus Pais Desapareceu”, para a RTP.
Com uma larga experiência musical e de cantautor, são centenas as obras escritas e compostas para um vasto leque de artistas de renome das quais se destacam:
Percorreu diversos palcos em todo o país e várias cidades do mundo integrando os então "Cantos Livres" em centenas de espectáculos, inicialmente com o grupo Introito e, depois, como Cantautor, antes e depois do 25 de Abril de 1974.
Integrou ainda o célebre espectáculo de 29 de Março de 1974, no Coliseu dos Recreios, o Encontro da Canção Portuguesa, marcado pela forte presença da polícia política que impediu que Zeca Afonso cantasse a maior parte do seu repertório e, curiosamente, contribuindo para uma maior enfatização de "Grândola, Vila Morena" que viria a juntar inúmeros artistas em palco, incluindo os Introito.
Nuno Gomes dos Santos fez ainda parte integrante como cantor e produtor do espectáculo de homenagem póstuma à carreira musical e à intervenção humana e social de Pete Seeger, realizado no Cinema São Jorge a 5 de Março de 2014;
Nuno Gomes dos Santos é, ainda, um interveniente activo no âmbito do movimento cultural associativista tendo, desde muito cedo, integrado, como dirigente, muitas colectividades da margem sul, nomeadamente no Concelho de Almada que é conhecida como a "Capital do Associativismo".
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