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Museu nos Países Baixos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Arquivo Nacional dos Países Baixos (em neerlandês: Nationaal Archief) é um órgão do Governo dos Países Baixos, vinculado ao Ministério da Educação, Cultura e Ciência. Sediado na Haia, abriga coleções para o governo central, a província da Holanda do Sul, e do antigo Condado de Holanda. Também é depositário de material oriundo de instituições privadas e de indivíduos ligados ao governo neerlandês ou com a história política e social dos Países Baixos.
Arquivo Nacional dos Países Baixos | |
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Organização | |
Missão | Arquivo público |
Dependência | Governo dos Países Baixos Ministério da Educação, Cultura e Ciência dos Países Baixos |
Chefia | Afelonne Doek, Diretor-Geral |
Localização | |
Jurisdição territorial | Países Baixos |
Sede | Prins Willem-Alexanderhof 20, Haia (2595 BE) |
Histórico | |
Criação | 17 de junho de 1802 (222 anos) |
Sítio na internet | |
www | |
Mapa | |
Localização da sede do Arquivo Nacional |
A história da Arquivo Nacional dos Países Baixos remonta ao início do século XIX, mais precisamente ao ano de 1802,[1] quando o historiador Hendrik van Wijn, arquivista da República Batava (archivarius der Bataafsche Republiek) e da Holanda (archivarius van Holland), iniciou a elaboração de um sistema de arquivos públicos nos Países Baixos.[2] Depois que o último arquivo provincial foi transformado em um arquivo estatal em 1890, o Arquivo Estatal Local de Haia (Rijksarchief te 's-Gravenhage) tornou-se em 1913 o Arquivo Geral Nacional, liderado pelo Arquivista Geral Nacional (algemene rijksarchivaris).[3][4]
De 1924 a 1994, o Sistema de Arquivos Nacionais (ARA) consistia em três arquivos semi-independentes, os Arquivos do Governo Central antes de 1795 (Primeiro Departamento), os Arquivos do Governo Central (Segundo Departamento) em 1795 e os Arquivos Nacionais de Haia na Holanda do Sul (Terceiro Departamento), com salas de estudo, bibliotecas e estúdios de restauração localizados no primeiro departamento, mas após a reorganização em 1994, a maioria dos departamentos foi abolida e apenas o Terceiro Departamento permaneceu nos Arquivos Nacionais de Haia. Posteriormente, a partir de 4 de Junho de 2002, a denominação foi alterada para Nationaal Archief (= Arquivo Nacional).[3]
Em 2003, o acervo do Arquivo Nacional foi incluído no Programa Memória do Mundo da UNESCO.[5]
As Antilhas Neerlandesas tinham um arquivo estatal separado, que foi desmembrado quando as Antilhas Neerlandesas foram dissolvidas em 2010.[6]
Em 20 de junho de 2019, o Arquivo Nacional dos Países Baixos inaugurou um depósito no município de Emmen.[7]
No dia 19 de dezembro de 2022, o primeiro-ministro Mark Rutte deu um discurso no Arquivo Nacional, no qual pediu formalmente perdão pela participação do Estado Holandês no comércio transatlântico de escravos.[8][9]
Após aproximadamente 80 anos de sigilo, o Arquivo Nacional dos Países Baixos divulgou em 3 de janeiro de 2023 um mapa apontando o local de um suposto tesouro nazista composto por relógios de ouro, joias, rubis e diamantes que foi supostamente enterrado no território de Ommeren.[10][11][12]
O Arquivo Nacional está localizado na rua Prins Willem-Alexanderhof, em Haia, desde 1979, perto da Estação Central de Haia, adjacente à Biblioteca Real dos Países Baixos, e a construção da sede do arquivo foi projetada pelo arquiteto neerlandês Sjoerd Schamhart. No andar térreo tem um centro público com espaço de exposição, um centro de informações e uma sala de estudo, que pode ser usada para consultar a coleção de cartas originais, documentos, atas, arquivos, fotos e mapas.[13]
O Arquivo possui documentos produzidos pelas seguintes instituições:
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