Embora os nacionalistas chineses concordem sobre a conveniência de ter um Estado chinês centralizado, quase todas as outras questões discutidas tem sido objeto de debates intensos e acirrados. Entre as questões que os nacionalistas chineses discordam são as políticas que levariam a China a se tornar uma potência, qual seria a estruturação do Estado e seu objetivo, qual o relacionamento que a China deveria ter com as potências estrangeiras e como deveriam ser as relações entre o grupo étnico majoritário han, os grupos étnicos minoritários e os chineses estrangeiros.
A grande variação de como o nacionalismo chinês é expressado tem sido analisada pelo cientista politicoLucian Pye, argumentando que isso revela a fragilidade da identidade chinesa.[4] Contudo, outros analistas têm argumentado que a capacidade do nacionalismo chinês se expressar em diversas formas é um traço positivo que permite a ideologia transforma-se, sendo resposta a uma eventual crise interna ou eventos externos.
Embora as variações entre as concepções do nacionalismo chinês sejam grandes, grupos nacionalistas chineses mantêm algumas semelhanças, sendo a mais notável o ultra-imperialismo. Ideologias nacionalistas chinesas são todas altamente ligadas a Sun Yat-sen, e reivindicam ser os herdeiros ideológicos dos Três Princípios do Povo. Além disso, as ideologias nacionalistas chinesas tendem a considerar tanto a democracia quanto a ciência como pontos positivos, embora muitas vezes tenham noções radicalmente diferentes sobre o significado de democracia.
Existiu versões de um Estado chinês consciente de si por cerca de 4.000 anos, onde a concepção chinesa do mundo era, basicamente, a divisão do mundo civilizado e do mundo bárbaro, sendo que não se tinha consciência de que os interesses chineses tinham de ser assegurados pelo estado chinês. Autores como Lucian Pye têm argumentado que o moderno Estado-nação é fundamentalmente diferente de um império tradicional, entretanto, outros dizem que a atual dinâmica da República Popular da China - concentração de poder em uma autoridade central - compartilha semelhanças com os impérios de Ming e Qing.[4]
Houve apenas alguns poucos períodos da história da China em que existiu confronto direto com nações estrangeiras (sendo mais notáveis os mongóis, manchus e japoneses), enquanto a maioria dos conflitos foram em guerras civis que levaram a mudanças dinásticas. No entanto, as tentativas de "chinizar" povos estrangeiros ou "bárbaros" (como os vietnamitas e coreanos), que queriam manter uma identidade cultural separada, vinham acontecendo a milênios.
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