Montanha (Revolução Francesa)
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Na história da Revolução Francesa, A Montanha (em francês: La Montagne) foi um grupo político de tendências revolucionárias cujos integrantes em sua maioria pertenciam a média e baixa burguesia na Convenção Nacional — denominação dada ao regime político que vigorou na França entre 20 de setembro de 1792 e 26 de outubro de 1795. Por ocuparem os bancos superiores na Assembléia Legislativa, seus integrantes eram chamados de Montanheses (em francês: les Montagnards). Por ser um grupo muito diversificado, seus líderes foram numerosos, sendo que os mais conhecidos foram Louis Antoine Léon de Saint-Just, Georges Jacques Danton e Maximilien de Robespierre.
A Montanha La Montagne | |
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Fundação | 1792 |
Registro | 1799 |
Sede | Paris, França |
Ideologia | |
Espectro político | Esquerda |
Cores | Vermelho |
Política da França |
Durante a Revolução, os deputados da Assembleia Legislativa de 1791 que ocupavam os bancos mais elevados da Assembleia — "a Montanha" — tomaram o nome de montanheses ("montagnards" em francês), enquanto os deputados dos bancos mais baixos ficaram conhecidos como "a Planície" (la Plaine) ou "o Pantâno" (le Marais). Atingiram o seu apogeu na primavera de 1793, com 300 deputados na Convenção Nacional, eleitos, na sua maioria, pelo departamento do Sena e pelas grandes cidades. Opostos à monarquia e propensos a uma democracia centralizada, os Montanheses, próximos da pequena burguesia, apoiaram-se nos sans-culottes e lutaram contra os girondinos, representantes da alta e média burguesia, a quem conseguiram destituir do poder em 02 de junho de 1793.[1]
Também denominados de jacobinos, por frequentarem o clube radical “Sociedade dos Amigos da Constituição de 1789” que ficava no convento dos jacobinos em Paris, os Montanheses defendiam o regime político republicano e a democracia. [2][3]