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Mary Terezinha Cabral Brum (Tupanciretã, 30 de março de 1948), mais conhecida como Mary Terezinha ou A Menina da Gaita, é uma cantora, compositora e acordeonista brasileira. Ficou famosa com a dupla que fez com Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha em 1960, mesmo após a separação da dupla em 1984. Mary continuou com uma carreira solo.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2019) |
Mary Terezinha | |
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Nascimento | Mary Terezinha Cabral Brum 30 de março de 1948 Tupanciretã, Rio Grande do Sul |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | cantora, acordeonista |
Instrumento | voz |
Muito conhecida no Rio Grande do Sul, Mary costumava tocar canções de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, e por isso foi apelidada inicialmente de "Teixeirinha de Saias" e também era conhecida como "A Menina da Gaita".
Em 1960, aos 13 anos, conheceu Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira por 24 anos. Teve dois filhos com Teixeirinha, o Alexandre e a Liane Teixeira.
Com ele gravou diversos LPs e participou de vários filmes. Em todos eles foi protagonista, ao lado do Teixeirinha. Algumas trilhas sonoras eram interpretadas pelos dois, entre as quais: "Ela Tornou-se Freira", "Casalzinho Violento", "O Afilhado", entre outras.
Gravou a milonga: "Gauchinha Fronteirista" e o arrasta-pé: "Sou Levada", ambas de autoria do casal.
Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, o que ocorreu de forma definitiva em janeiro de 1984, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado". Ao ler o bilhete, o cantor sofreu um infarto que, felizmente, não o matou. No dia 22 de dezembro de 1984, casou-se com o mentalista Ivan Trilha, na cidade de São Borja, estado do Rio Grande do Sul. Seu casamento com Ivan Trilha durou menos de 5 anos e terminou em 19 de junho de 1989.
Em 1992, fora dos holofotes da mídia, lançou o livro "A Gaita Nua", sua autobiografia, no qual conta em detalhes os anos que passou ao lado de Teixeirinha. Em 1997, Mary Terezinha converteu-se à Igreja do Evangelho Quadrangular. A partir de então, passou a cantar músicas relacionadas com o novo credo, especializando-se no gênero gospel.
Como missionária cristã evangélica, a “menina da gaita” continuou percorrendo o Rio Grande do Sul e o Brasil, agora levando mensagens de fé. No início dos anos 2000, gravou dois CDs: “Mari Terezinha” e “A serviço do Rei”, ambos com músicas de sua autoria cantadas ao som do eterno companheiro acordeom. Passou a escrever seu nome sem a letra Y no final, Mari Terezinha. Seus discos louvam Deus e Cristo, em linguagem simples e com ritmos já consagrados, tais como o xote e a vaneira. No primeiro CD, Mary dedica uma faixa ao testemunho de sua conversão. Durante alguns minutos, ela conta como foram os difíceis anos depois da separação de Teixeirinha e de que forma ela converteu-se à doutrina evangélica.
Em 2005, em entrevista à TV, Mary Terezinha falou dos anos em que conviveu ao lado de Teixeirinha. Foi no especial “Teixeirinha, o Gaúcho Coração do Rio Grande”, produzido pela RBS TV, em memória dos 20 anos da morte do cantor. Ela falou dos momentos difíceis e felizes ao lado do “Rei do Disco”. Em entrevista ao jornal Zero Hora, 2006, ela revelou: “Não interessa o passado. Sou outra. Sou uma nova criatura. Não quero falar. O passado já se foi, agora quero viver o agora"
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