![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/45/Maria_Fedorovna_by_Vigee-Lebrun.jpg/640px-Maria_Fedorovna_by_Vigee-Lebrun.jpg&w=640&q=50)
Maria Feodorovna (Sofia Doroteia de Württemberg)
Imperatriz consorte da Rússia (1796–1801) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Maria Feodorovna (Estetino, 25 de outubro de 1759 – Pavlovsk, 5 de novembro de 1828), nascida Sofia Doroteia de Württemberg, foi a segunda esposa do imperador Paulo I e Imperatriz Consorte da Rússia de 1796 até 1801.
Nascida Duquesa Sofia Doroteia de Württemberg, era filha de Frederico II Eugénio, Duque de Württemberg e sua esposa Frederica de Brandemburgo-Schwedt. Pertencia a um ramo cadete da Casa de Württemberg e cresceu em Montbéliard, recebendo uma excelente educação, bem à frente do seu tempo. Em 1776, quando o grão-duque Paulo (futuro Paulo I da Rússia) enviuvou de sua primeira esposa, Sofia Doroteia foi escolhida por Frederico II da Prússia, seu tio-avô materno, e pela imperatriz Catarina II da Rússia, como a candidata ideal para a segunda esposa de Paulo. Eles se conheceram em um jantar de estado em Berlim e seu casamento foi rapidamente arranjado.
Sofia Doroteia chegou a São Petersburgo em setembro de 1776, converteu-se à Igreja Ortodoxa Russa e adotou o nome de Maria Feodorovna. A cerimônia de casamento teve lugar em 26 de setembro. Apesar do caráter difícil de seu marido, Maria Feodorovna fez de seu casamento um sucesso. Durante o longo reinado de sua sogra, a imperatriz russa Catarina II, Maria e Paulo foram completamente excluídas de qualquer influência política, pois mãe e filho desconfiavam um do outro. Maria Feodorovna ficou do lado do marido e perdeu o carinho inicial que Catarina II tinha por ela. Paulo e Maria foram forçados a viver isolados em Gatchina, mas eram devotados um ao outro e tiveram dez filhos, incluindo: os czares Alexandre I e Nicolau I da Rússia, a Grã-duquesa Maria de Saxe-Weimar-Eisenach, a rainha Catarina de Wurttemberg e a rainha Ana dos Países Baixos.
Em 1796, seu marido ascendeu ao trono russo e, durante seu reinado de quatro anos, Maria Feodorovna teve uma grande e benéfica influência sobre seu marido. Na noite do assassinato de Paulo I, Maria Feodorovna pensou em imitar o exemplo de Catarina II e reivindicar o trono, mas foi dissuadida por seu filho. Durante o reinado de seus filhos Alexandre I e Nicolau I, Maria Feodorovna se retirou para Gatchina e Pavlovsk, mas manteve a posição feminina mais alta na corte. Esse costume de precedência da imperatriz-viúva sobre a esposa do monarca reinante foi introduzido por ela e era exclusivo da corte russa. Ela superou as esposas de Alexandre I e Nicolau I, pois exercia considerável influência sobre os filhos. Maria Feodorovna também administrou todos os estabelecimentos de caridade e teve uma renda considerável. Ela foi tratada com grande respeito por todos os seus filhos que procuraram a ela por conselhos. Sua morte em 1828 foi profundamente lamentada, tanto pela família imperial e seus sucessores, quanto pelo povo russo que a considerava uma imperatriz modelo.