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física brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Márcia Cristina Bernardes Barbosa (Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1960)[2][3] é uma física, professora universitária, pesquisadora brasileira[4] e reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.[5]
Márcia Barbosa | |
---|---|
Nascimento | 14 de janeiro de 1960 (64 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (graduação, mestrado e doutorado) |
Prêmios |
|
Orientador(es)(as) | Walter K. Theumann |
Instituições | Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Campo(s) | Física |
Tese | Fluctuations Effects on the Critical and Tricritical Behavior of the Three State Potts Model with Symmetry Breaking (1988) |
Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, Márcia é professora titular no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.[4]
Especialista em mecânica estatística, seu trabalho que propõe uma explicação para a existência de anomalias na água baseada em potenciais efetivos de duas escalas ganhou destaque internacional e foi agraciada com o Prêmio L'Oréal-UNESCO para Mulheres em Ciência em 2013.[6] Em 2019, foi eleita membro da Academia Mundial de Ciências.[7]
Em 2020, foi mencionada pela ONU Mulheres com uma das sete cientistas que moldam o mundo.[8][9] Em março de 2020, foi eleita pela revista Forbes como uma das 20 mulheres mais influentes no Brasil.[3]
No ano de 2023, Márcia Barbosa foi nomeada secretária de Políticas e Programas Estratégicos, uma das quatro pastas que fazem parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Governo Federal.[10]
Em 2024, Márcia Barbosa foi eleita reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, primeiramente pela comunidade universitária e em uma decisão histórica do Conselho Universitário (Consun) da UFRGS em defesa da primeira eleição com a paridade dos votos [11]
Márcia nasceu em Rio de Janeiro, em 1960 e passou toda sua vida em Porto Alegre.[3] Filha de um eletricista militar[3], costumava ajudar o pai a arrumar circuitos e construir pequenos equipamentos desde criança e foi com quem teve as primeiras aulas a respeito do mundo da tecnologia. Na escola, ajudava os professores nos laboratórios a montar experimentos para as aulas. A escolha do curso de física foi devido ao legado do pai e por ser uma área bastante próxima.[12]
Ingressou no curso de física da UFRGS, onde notou ser minoria: dos 80 alunos e somente 8 eram mulheres e na formatura, Márcia foi a única mulher. Participou dos movimentos estudantis, pedindo por democracia e o fim da ditadura ainda na graduação. Seguiu para a pós-graduação, onde foi orientada por Walter K. Theumann tanto no mestrado quanto no doutorado e fez três estágios de pós-doutorado na UFRGS, na Universidade de Maryland e na Universidade de Boston.[12]
Márcia é defensora da ciência brasileira e de uma maior inclusão das mulheres nas ciências, em especial as Exatas.[8][12] Lamenta a perda de profissionais brasileiros para universidades estrangeiras por não terem condições de fazer ciência no Brasil.[12]
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