As línguas tenetearas formam um ramo de línguas tupi-guaranis faladas no Brasil.[1]
Teneteara | ||
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Falado(a) em: | Brasil | |
Total de falantes: | ||
Família: | Tupi Oriental Mawetí-Guaraní Tupí-Guaraní IV Teneteara | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- |
Línguas
Rodrigues (2013)
Línguas e/ou dialetos segundo Rodrigues (2013):[2]
- Tapirapé
- Avá (Canoeiro)
- Asuriní do Tocantins (Akuáwa)
- Suruí do Tocantins (Majetíre)
- Parakanã
- Guajajára (Tenetehára)
- Tembé (Tenetehára)
Rodrigues & Cabral (2012)
As línguas segundo Rodrigues e Cabral (2012):[1]
- Avá (Canoeiro, Avá-Canoeiro)
- Tapirapé
- Parakanã (Paracanã, Apiteréwa)
- Asuriní do Tocantins (Assurini, Asuriní do Trocará, Akwáwa)
- Suruí (Suruí do Tocantins, Aikewara, Mudjetíre)
- Tembé (Tenetehára)
- Guajajára (Tenetehára)
- † Turiwára
(† = língua extinta)
Dietrich (2010)
As línguas segundo Dietrich (2010):[3]
- Grupo Tocantins-Maranhão
- Asurini do Tocantins/do Trocará/akwawa, ‘índio bravo’
- Parakanã (autodenominação awareté, ‘gente verdadeira’)
- Suruí (autodenominação aikewára, ‘nós’ mudjetíre, nome dado pelos kayapós)
- Grupo tenetehara
- Tembé
- Guajajara
- Grupo Parque do Xingu
- Avá-canoeiro
- Tapirapé (autodenominação ãpyãwa)
Evolução fonológica
Características mais gerais em relação ao Proto-Tupi-Guarani (PTG):[2]
- conservação das consoantes finais, com ou sem modificações
- fusão de *tx e *ts, ambos mudados em h
- mudança de *pw em kw
- mudança de *pj em tx ou ts
- mudança de *j em tx, ts, s ou z
Exemplos:[2]
- PTG *oker “ele dorme” > Tembé okér, Asuriní do Tocantins óken, Parakanã oken
- PTG *jatxý "lua" > Tembé zahý, Asuriní do Tocantins txahýa, Parakanã txaýa, Tapirapé txãhý; PTG *otsó "ele vai" > Tembé ohó, Asuriní do Tocantins áha
- PTG *opweráb "ele se recupera" > Tembé okweráw
- PTG *atsepják "eu o vejo" > Tembé aetsák, Asuriní do Tocantins aétxang
- PTG *jakaré "jacaré" > Tembé zakaré, Asuriní do Tocantins txakare, Tapirapé txãkãré
Referências
- Rodrigues, Aryon Dall'Igna, and Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (2012). "Tupían". In Campbell, Lyle, and Verónica Grondona (eds). The indigenous languages of South America: a comprehensive guide. Berlin: De Gruyter Mouton.
- Rodrigues, A. D. (2013). Relações internas na família linguística Tupí-Guaraní. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 3(2). https://doi.org/10.26512/rbla.v3i2.16264
- DIETRICH, Wolf. O tronco tupi e as suas famílias de línguas. Classificação e esboço tipológico. In: NOLL, Volker. O Português e o Tupi no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
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