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As línguas semíticas são a família mais ao nordeste das línguas afro-asiáticas[1] As línguas semíticas mais comuns faladas hoje são o árabe, o maltês, o hebraico, o amárico, o aramaico e o tigrínia.
Destaca-se que a relação entre tais línguas é semelhante àquela existente entre as línguas românicas, como o espanhol, o francês, o italiano, o português e o provençal, de modo que, assim como estas derivam do latim (língua-mãe), as línguas semíticas provêm de uma língua original comum. Acerca do seu nível de preservação com o avanço dos milênios, o orientalista e professor de árabe da Universidade Cambridge de origem judaica William Wright (1830-1889) acreditava que, apesar de em alguns pontos as línguas semíticas do norte, particularmente o hebraico, trazerem uma forte lembrança da língua-mãe, os dialetos semíticos do sul, o etíope e o árabe principalmente, preservaram um maior grau de semelhança com a língua semítica original.
O termo "semítica" para essas línguas é etimologicamente errado de algumas formas, mas é o termo padrão em linguística.
A classificação dada abaixo é provavelmente a mais difundida – segundo Robert Hetzron – mas é ainda hoje discutida; em particular, muitos semitistas ainda discutem a perspectiva tradicional do árabe como parte das línguas Semíticas do Sul, e alguns (p.ex. Alexander Militarev) veem as Línguas Árabes do Sul como um terceiro ramo das semíticas juntamente com as Semíticas Orientais e Ocidentais, ao invés de um subgrupo das Semíticas do Sul.
Controversa (ou Semítica Oriental ou Semítica Noroestina): Língua eblaíta – extinta
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