Línguas paleo-ibéricas
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Chamam-se línguas paleo-hispânicas, línguas paleo-ibéricas ou pré-romanas as línguas nativas faladas na Península Ibérica antes da chegada dos romanos. O uso do termo "nativas" ou "autóctones" é controverso, pois não se conhece a origem de algumas destas línguas e parte são línguas indo-europeias (logo importadas), mas define o grupo de idiomas preexistentes não relacionados com o fenício, o grego e, claro, o latim. Nenhuma relação foi estabelecida com certeza entre estas línguas paleo-hispânicas.
Muito provavelmente, a maioria das línguas paleo-hispânicas desapareceu sem deixar rasto, mas felizmente de algumas conservaram-se inscrições, em escritas paleo-hispânicas e em alfabeto latino datadas pelo menos desde o século V a.C., ou mesmo do século VII a.C., até finais do século I a.C. ou princípio do século I d.C. Estas línguas denominam-se línguas "em ruínas" ou residuais (do alemão Restsprachen o Trümmersprachen) como o etrusco, o paleosardo, o lígure e o rético, entre outras.