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Língua catuquina-canamari
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Katukina-Kanamari, também conhecida como Catuquina, Canamari, Katukina, Kanamari, Djapá, Kanamaré, Tâkâna e Tüküná é uma língua indígena da família Katukina que conta com cerca de 4.668 falantes[1] na Amazônia brasileira. Apresenta dois dialetos conhecidos, Katukina do Biá e Kanamari, empregados por grupos étnicos homônimos que também se autodenominam Tüküna,[2][3] termo que significa “gente, ser humano”.
Katukina-Kanamari | ||
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Outros nomes: | Canamarí, Katukina, Catuquina, Djapá, Kanamaré, Tâkâna, Tüküná | |
Falado(a) em: | Amazonas, ![]() | |
Região: | Amazônia | |
Total de falantes: | 4668 (2014)[1] | |
Família: | Arawá-Katukína-Haramkbet Katukina Katukina-Kanamari | |
Escrita: | Alfabeto latino | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | knm
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As línguas da família Katukina (Katukina-Kanamari e a possivelmente extinta Katawixi) compartilham muitos pontos linguísticos em comum com os idiomas das famílias Haramkbet e Arawá,[4] o que motiva a proposta de agrupamento das famílias no tronco Arawá-Katukína-Haramkbet.
A língua Katukina-Kanamari é fortemente isolante e apresenta alinhamento ergativo-absolutivo. A ordem das palavras é altamente flexível, tendo apenas um elemento de ordem fixa. A língua possui um sistema análogo ao de classificadores, que divide certos nomes em classes semânticas, em processo de gramaticalização. Katukina-Kanamari não faz uso considerável da distinção t-v ou honoríficos. Trata-se de uma língua originalmente ágrafa, mas o sistema de escrita transposto do Português é comumente aplicado desde as décadas de 1980 e 1990.[5]
Em 2023, foi declarada língua oficial do Amazonas, juntamente com outras 15 línguas indígenas.[6]