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família hipotética de línguas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As línguas altaicas são um conjunto de idiomas falados entre a Turquia e a Ásia Oriental, passando pela Mongólia e a Sibéria.
Atualmente, a maioria dos linguistas rejeitam a existência de um ancestral comum a todos os idiomas altaicos,[1][2] de modo que as similaridades entre eles podem ter decorrido de um contato histórico mútuo.[3]
Existem várias versões propostas desta família. Todas as versões incluem as Línguas turcomanas, as Línguas mongólicas e as Línguas tungúsicas ("Micro-Altaica") e uma minoria de origem ocidental inclui também as Línguas japônicas e a Língua coreana ("Macro-Altaica"). O nome da família provém dos Montes Altai, na Ásia Central.
A família Micro-Altaica inclui cerca de 66 idiomas vivos, enquanto a Macro-Altaica inclui cerca de 74. Há estimativas diferentes dependendo do que se considera como idioma autônomo ou um dialeto. Alguns linguistas como Joseph Greenberg e John C. Street também consideravam como pertencente a esta família a Língua ainu, atualmente em processo de extinção.
A família altaica, sob o nome "Tatar", foi postulada em 1849 pela primeira vez por Schott como um grupo de idiomas compreendendo os grupos turcomano, mongólico e tungústico. Usou o nome "altaico" para o que atualmente se conhece como as Família Uralo-Altaica, que atualmente é contestada pela maioria dos linguistas. Castrés propôs em 1862 teorias semelhantes, mas classificando o grupo túrquico junto às línguas urálicas.
Em 1857, Anton Boller propôs a inclusão no grupo altaico do coreano e do japonês. Em 1920, G. J. Ramstedt e E. D. Polivanov propuseram mais etimologias para o coreano. O grupo de idiomas japônico está geralmente relacionado com o coreano. Em 1971, Roy Miller propôs uma superfamília linguística que teria originado, separadamente, o coreano, o japonês e as línguas altaicas. A proposta foi desenvolvida por outros linguistas como Sergei Starostin.
O ainu, falado no norte do Japão, foi também relacionado com as línguas altaicas (Street (1962) e Patrie (1982)), mas as investigações mais recentes apontam uma maior probabilidade de que o Ainu seja uma língua austro-asiática.
Os opositores à existência da família altaica (geralmente denominados de "escola anti-altaica") afirmam que a teoria se baseia principalmente em similaridades tipológicas, como a harmonia vocálica, a ausência de gênero gramatical e a morfologia aglutinante, fenômeno também observado nas línguas urálicas (daí a antiga teoria das línguas uralo-altaicas). Starostin chegou a compilar um dicionário de termos cognatos entre os cinco grupos de idiomas, mas alguns linguistas como Bernard Comrie (1981) afirmam que essas palavras cognatas parecem ser provenientes de empréstimos.[4][5][6][7] Por outro lado, defensores da teoria altaica afirmam que as correlações tipológicas e gramaticais são uma evidência mais forte de parentesco do que palavras cognatas, uma vez que empréstimos entre idiomas podem acontecer muito facilmente.
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