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ator português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís Vicente (Setúbal, 1953) é um actor e encenador português. Ficou conhecido do grande público na década de 1980 ao interpretar a personagem Átila na série televisiva Duarte e Companhia. Em 1997, Luís Vicente, actor com reconhecidos créditos artísticos e também com experiência nos domínios da formação, da produção e da gestão teatral, integra a estrutura da ACTA.
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Tendo abandonado os estudos em Engenharia Mecânica e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian frequenta seminários e workshops de Expressão Dramática, nomeadamente com Carlos Wallenstein, Luís de Lima, Eva Winkler, Águeda Sena e Jorge Reys. Estagia com Catherine Dasté e colabora com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro. Com este actor e pedagogo, e a instâncias da UNESCO, será co-autor de um programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola.
Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal. Dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, cuja direcção integrou.
Ingressou na Companhia de Teatro de Almada onde permaneceu vários anos trabalhando, entre outros, com os encenadores Fernando Gusmão, Joaquim Benite, Rogério de Carvalho e Marie Pierre Fernandes, exercendo além de funções de actor, também funções de director de produção, director de cena e de formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral[1]. Com esta Companhia realizou digressões por Espanha, França e Polónia. Animou ainda vários grupos teatrais e exerceu docência no ensino privado e público.
Foi produtor-executivo do Festival de Almada entre a I e a VII edições, e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições.
Ingressou no Teatro Experimental de Cascais, onde trabalhou sob a direcção de Carlos Avilez. Também sob a direcção deste encenador trabalhará no ACARTE; sob a direcção de Bibi Ferreira no Teatro do Casino Estoril e sob a direcção de Águeda Sena no Teatro da Trindade.
Em 1992 retorna à Companhia de Almada onde permanecerá até 1996, integrando elencos de espectáculos dirigidos por Joaquim Benite, Victor Gonçalves e Jorge Listopad.
Entretanto, participa em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas, séries. Em 1990, cria com António Farraia e Vasco Vilarinho a produtora Exclusiva onde exerceu funções de director de casting, director de projecto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, actividade que abandona em 1994.
No teatro participou, até à data, em mais de 50 peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Strindberg, Jean Genet, Shakespeare, Albert Camus, Marguerite Duras, Gombrowikz, Edward Albee, Bulgakov, Feydeau, Molière, e também de incontornáveis autores nacionais como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como actor-protagonista e nalguns casos também como encenador.
Tem uma longa carreira como actor de cinema[2] e televisão, tendo ficado particularmente conhecido pela sua participação na série "Duarte & Companhia" no final dos anos 80.
Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal e no estrangeiro.
Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro[3], integrou o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é director de produção desde o início de actividade da Companhia e director artístico desde finais de 1999.
No ano de 2009 foié protagonista de uma peça de Teatro para televisão, A Farsa do Doutor Finório, onde interpreta o advogado Finório, numa encenação de José Martins, integrada no ciclo da RTP 1 - Teatro em Casa.
- "O Tio Simplício" , de Almeida Garrett - "A Ilha dos Amores" de Marivaux - "Bocage" de Romeu Correia - "Nascimento, Ascenção e Glória …" , texto colectivo - "Parto , Pari , Parti" , de Luis Vicente - "Queda d’um Anjo", de Camilo Castelo Branco - "A Excepção e a Regra", de Bertolt Brecht - "1383", de Virgílio Martinho - "Tempos Difíceis", de Romeu Correia - "Anastas", de Joan Benet - "Réus e Juizes", de Gil Vicente / António José da Silva - "Os Retratos", de Júlio Maurício - "Zoo Story", de Edward Albee - "O Capote", de N. Gogol / George Sonier - "Menina Júlia", de A. Strindberg - "Afonso VI", de Fonseca Lobo 1988 - "O Balcão", de Jean Genet 1988 - "Opereta", de Gombroswikz 1988 - "D. João", de Norberto Ávila 1988 - "O Pato", de Feydau 1988 - "Erros Meus…", de Natália Correia 1988/89 - "Piaf", de Pam Gens 1989 - "Marco Milhão", de Eugene O’Neill 1989/90 - "Auto da Índia", de Gil Vicente 1990 - "Marido Ausente", de Norberto Ávila / Real. T.V. H. Peyroteu 1991 - "As Suplicantes", de Fonseca Lobo 1991 - "Mozart e Salieri", de Pushkin 1991 - "Dias Inteiros na Árvores", de Marguerite Duras 1992 - "La Musica II", de Marguerite Duras 1993 - "Othelo", de W. Shakespeare 1993 - "Degraus", de Prista Monteiro 1993 - O Valente Soldado Schewaik", de Hasek 1993 - "Moliére", de M. Bulgakov 1994 - "Filopopolus", de Virgílio Martinho 1995 - "Razões e Corações", de Gil Vicente 1996 - "Calígula", de Albert Camus 1997 - "Jeremias", de Luis Vicente 1998 - "Palatravi Malac Mic", de P. A Grisolli 1998 - "Rapsódia Vicentina", textos de Gil Vicente 1999 - "As Tranquilas Aventuras do Diálogo", de Teresa Rita Lopes 1999 - "Não Está ! Ou a Saga do Director Geral", de Tchekov, R. Brandão, Almada, Luís Vicente 2000 - "Linda Inês", de Armando Martins Janeira
1985 - Prémio Revelação da Crítica 1995 - Leão de Bronze (Cannes) 1995 - Medalha de Ouro do Festival de Nova York 1995 - Troféu Eurobest 1999 - Jack Petchey Inovação — Cultura 2000 - Primus Inter Pares — (Linda Inês)
1983 - Parto, Pari, Parti - Poesia E.A. (esgotado) 1985 - Lugares Comuns - Poesia E.A. (esgotado) 1997 - O Filme de Bren - Romance Pub. Europa-América Actualmente é Director Artístico e de Produção da ACTA - Companhia de Teatro do Algarve.
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