Lista de mamíferos ameaçados do Brasil
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Existem mais de 700 espécies de mamíferos no Brasil,[1] e de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) existem 110 espécies e subespécies dessa classe considerados ameaçados de extinção e um extinto no Brasil,[2][3] utilizando os mesmos critérios e categorias adotadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).[4] Das 12 ordens de mamíferos que ocorrem no Brasil, 11 estão com espécies ameaçadas de extinção, exceto a ordem Lagomorpha (com apenas uma espécie, o tapiti, Sylvilagus brasiliensis).[3][1] Apesar da ordem Rodentia (os roedores, como as cutias, os preás e os ratos) ser a mais diversa em espécies, é a ordem Primates com o maior número de espécies com risco de extinção (34 espécies).[3][4]
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A última lista de espécies ameaçadas foi publicada no Diário Oficial da União, pela Portaria número 444, de 17 de dezembro de 2014.[3] Apesar de ter tido espécies que foram retiradas da lista (como a baleia-jubarte, Megaptera novaeangliae), o número aumentou significativamente comparada com a última lista do Ministério do Meio Ambiente de 2003 (que possuía 69 espécies isso ao e verdade e subespécies).[4] Dentre as espécies que não estavam na última lista e foram incluídas estão a anta (Tapirus terrestris), a queixada (Tayassu pecari), o cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas ( Atelocynus microtis) e diversas espécies de roedores (sendo que a maior parte das espécies foram incluídas graças ao aumento do conhecimento a cerca do real estado de conservação desses taxa). Deve-se salientar que o estado de conservação dessas espécies podem variar ao longo de sua distribuição geográfica, e muitas delas podem estar ameaçadas apenas regionalmente.[4] Outro ponto importante é que apesar da lista do ICMBio ter usado os mesmos critérios e categorias da IUCN, frequentemente a avaliação tem conclusões diferentes: muitas espécies não consideradas em extinção pela IUCN foram incluídas na lista do ICMBio, enquanto outras foram consideradas com grau de ameaça mais baixo.[4] Isso se deve às avaliações terem sido feitas por grupos de pesquisas diferentes em momentos diferentes.[4]
A maior parte dos mamíferos brasileiros são considerados como espécies vulneráveis, mantendo o mesmo padrão da lista de 2003.[4][3] Entretanto, contrastando com a lista antiga, uma espécie é considerada extinta (o rato-de-noronha, Noronhomys vespuccii) e duas como provavelmente extinta (PEx, categoria utilizada pelo ICMBio).[3]