Limite de Hayflick
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O limite de Hayflick foi descoberto por Leonard Hayflick em 1965. Hayflick observou que as células cultivadas se dividiram aproximadamente cinquenta vezes antes de morrer (de quarenta a sessenta vezes). A medida que as células se aproximavam deste limite, apresentavam mais sinais de velhice até que param de se dividir e então são destruídas pela apoptose celular.
Este limite varia de acordo com o tipo de célula e mais significativamente de acordo com o tipo de organismo. O limite está relacionado ao tamanho dos telômeros, que são fileiras de DNA não-codificante presente nas extremidade dos cromossomos e que são encurtadas a cada divisão celular.
A teoria de de Hayflick revisou a teoria de Alexis Carrel que afirmava que as células se reproduziam infinitamente, sua descoberta foi em 1965 no instituto Wistar da Filadélfia, Pensilvânia e sua teoria ajudou cientistas a apoiar estudos adicionais sobre o envelhecimento celular, especialmente com pesquisas em telômeros, que são sequências repetitivas de DNA nas extremidades dos cromossomos. Os telômeros protegem o cromossomo de se dobrar e diminuem as mutações no DNA.
Acredita-se que, quanto mais próximas as nossas células estiverem do limite de Hayflick, mais envelhecidos estaremos. Portanto, se pudermos retardar o encurtamento dos telômeros, nos afastando deste limite, a expectativa de vida pode ser prolongada. Devido a estas possibilidades, muita pesquisa está acontecendo nesta área.