Leão I, o Trácio
Leão 1 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Flávio Valério Leão (em latim: Flavius Valerius Leo), ainda chamado Flávio Valério Leão (I) Augusto (em latim: Flavius Valerius Leo Augustus) após sua ascensão e comumente referido como o Grande (Magnus), o Trácio (Thrax),[1] e o Maceles (em latim: Macelles; em grego medieval: Μαχέλλης; romaniz.: Machélles; lit. "o Açougueiro"),[2] foi um imperador do Império Romano do Oriente, reinando de 7 de fevereiro de 457 até sua morte em 18 de janeiro 474. Membro de uma família traco-romana de origem bessa, nasceu em 401 ou 411 na Dácia Aureliana ou Trácia de pais incertos. Iniciou a sua carreira como oficial militar e em cerca de 457 já ocupava as posições de tribuno e conde. Em 7 de fevereiro, Áspar nomeou-o imperador, quiçá almejando torná-lo um governante títere.
Leão I | |
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Busto de Leão no Louvre | |
Imperador Romano do Oriente | |
Reinado | 07 de fevereiro de 457-18 de janeiro de 474 |
Antecessor(a) | Marciano |
Sucessor(a) | Leão II |
Nascimento | ca. 401 ou 411 |
Morte | 18 de janeiro de 474 |
Cônjuge | Élia Verina |
Descendência | |
Dinastia | leonina |
Religião | catolicismo |
Cogovernante | Júlio Patrício |
Ao assumir, reconheceu Majoriano (r. 457–461) como imperador do Império Romano do Ocidente, mas recusou a aceitar o usurpador Líbio Severo (r. 461–465). Em 466, apoiou militarmente o pretendente Antêmio (r. 466–472) ao trono do Império Romano do Ocidente. Em 468, fizeram enorme ação conjunta para atacar o Reino Vândalo de Genserico (r. 428–477) visando reconquistar Cartago, mas o empreendimento terminou em desastre. Nos anos seguintes, Leão contou cada vez mais com tropas oriundas da Isáuria com as quais pretendia contrabalancear o poder das tropas germânicas de Áspar, cuja execução ordenou em 471. Em 474, lançou campanha bem sucedida liderada por Júlio Nepos (r. 474–475) para usurpar o trono ocidental de Glicério (r. 473–474). Faleceu em 18 de janeiro e foi sucedido no trono por seu neto Leão II (r. 474).