Lawrence da Arábia (filme)
filme de 1962 realizado por David Lean / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Lawrence of Arabia (bra/prt: Lawrence da Arábia)[2][4] é um filme épico britano-estadunidense de 1962, dos gêneros aventura e drama biográfico dirigido por David Lean, com roteiro de Robert Bolt e Michael Wilson baseado na obra autobiográfica Seven Pillars of Wisdom, escrita pelo militar britânico T. E. Lawrence.[5] Foi produzido por Sam Spiegel através de seu estúdio Horizon Pictures e foi distribuído pela Columbia Pictures. O filme é estrelado por Peter O'Toole como Lawrence, com Alec Guinness no papel do Príncipe Faiçal; o elenco também conta com Jack Hawkins, Anthony Quinn, Omar Sharif, Anthony Quayle, Claude Rains e Arthur Kennedy.
Lawrence da Arábia | |
---|---|
Lawrence of Arabia | |
Cartaz original de lançamento do filme desenhado por Howard Terpning. | |
Estados Unidos • Reino Unido 1962 • cor • 227 min | |
Género | drama biográfico, épico, aventura |
Direção | David Lean |
Produção | Sam Spiegel |
Roteiro | Robert Bolt Michael Wilson |
Baseado em | Seven Pillars of Wisdom, de T. E. Lawrence |
Elenco | Peter O'Toole Alec Guinness Anthony Quinn Jack Hawkins José Ferrer Anthony Quayle Claude Rains Arthur Kennedy Omar Sharif |
Música | Maurice Jarre |
Diretor de fotografia | F. A. Young |
Direção de arte | John Stoll |
Efeitos especiais | Cliff Richardson |
Figurino | Phyllis Dalton |
Edição | Anne V. Coates |
Companhia(s) produtora(s) | Horizon Pictures[1] |
Distribuição | Columbia Pictures[1] |
Lançamento | |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 15 milhões[3] |
Receita | US$ 70 milhões[3][nota 1] |
O filme retrata as experiências de Lawrence nas províncias otomanas de Hejaz e da Grande Síria durante a Primeira Guerra Mundial, em particular seus ataques a Aqaba e Damasco, além de seu envolvimento no Conselho Nacional Árabe. Seus temas incluem as lutas emocionais de Lawrence com a violência inerente à guerra, sua identidade e sua lealdade dividida entre sua terra-natal Grã-Bretanha e seu exército, formado por combatentes dentro das tribos do deserto árabe.
Foi indicado a dez Óscars durante a 35ª cerimônia realizada no ano seguinte do seu lançamento, ganhando sete, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Também ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Dramático e o BAFTA de Melhor Filme e Melhor Filme Britânico. A trilha sonora de Maurice Jarre e a cinematografia realizada através de Super Panavision 70 por Freddie Young (creditado no filme como F. A. Young) também foram elogiadas pela crítica.
Lawrence da Arábia é amplamente considerado um dos maiores filmes já produzidos. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, sendo selecionado para preservação no National Film Registry.[6][7] Em 1998, o American Film Institute ranqueou o filme em quinto lugar em sua lista dos cem maiores filmes estadunidenses da história; em 2007, numa atualização da lista, o filme constou na sétima posição. Em 1999, o British Film Institute nomeou o filme como o terceiro maior filme britânico. Em 2004, foi eleito o melhor filme britânico na pesquisa do jornal The Sunday Telegraph realizada entre os principais cineastas britânicos.