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nobre italiana Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Laura d'Este (em italiano: Maria Laura d'Este; Ferrara, 24 de março de 1590 ou 1594 – Mirandola, 14 de novembro de 1630) era uma nobre italiana, membro da Casa de Este e que, por casamento, foi duquesa consorte de Mirandola e marquesa consorte de Concordia.
Laura d’Este | |
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Princesa de Módena e Reggio | |
Retrato de Laura d'Este | |
Duquesa Consorte de Mirandola, Marquesa consorte de Concordia, Senhora consorte de San Martino in Spino e Cividale | |
Reinado | 1604 – 1619 |
Nascimento | 25 de setembro de 1594 |
Ferrara, Ducado de Ferrara | |
Morte | 1630 (36 anos) |
Mirandola, Ducado de Mirandola | |
Cônjuge | Alexandre I Pico della Mirandola |
Descendência | Fúlvia Júlia Maria Catarina. |
Casa | Este (por nascimento) Pico della Mirandola (por casamento) |
Pai | César d'Este |
Mãe | Virgínia de Médici |
Religião | Catolicismo |
Laura era filha de César d'Este, duque de Módena e Reggio de 1597 a 1628, e de Virgínia de Médici.
Muito jovem é dada em casamento a Alexandre I Pico della Mirandola, tendo casado em Módena a 25 de fevereiro de 1604[1], durante o carnaval[2]. Segundo outras fontes o funeral teria ocorrido em 1607[3]). Por este matrimónio, torna-se Princesa de Mirandola e marquesa de Concordia, título que, em 1619, é elevado a Duquesa de Mirandola e Marquesa de Concórdia.
Tal como sua mãe, Virgínia de Médici[4], Laura d'Este sofre de epilepsia pelo que diversos médicos da corte tentam curá-la com banhos gelados, purgas e sangrias com sanguessugas[5]. Após o nascimento da sua primeira filha, Fúlvia (15 de setembro de 1607), a saúde mental de Laura piora significativamente, passando a viver isolada na casa de campo da família Pico. Em 1611, com o nascimento da segunda filha, as crises epiléticas continuam e os médicos limitavam-se a diagnosticar que a doença era causada pelo demónio[5], pelo que foram chamados numerosos exorcistas e prelados[6].
Entretanto, Alexandre I consegue legitimar o seu filho natural Galeotto, nascido em 1603 da amante ferrarese Leonor Signi, adotando-o e em 1619, através do pagamento de uma soma de 100.000 florins, obtém um decreto imperial que autorizava a sucessão e lhe elevava o título para Duque de Mirandola.
Após três anos de tratamento pelo carmelita espanhol Domenico Gesù Maria, tem uma leve melhoria, a ponto de acompanhar uma sobrinha numa viagem a Espanha embora, depois, tenha tido uma recaída. Em 1624, com a chegada de um outro exorcista, o eremita camaldolense don Paolo, a saúde de Laura melhora significativamente e após um ano consegue, finalmente, ter uma vida pública junto ao seu consorte Alexandre I[5].
Laura morre com apenas 40 anos vítima da peste, sem conseguir dar ao ducado de Mirandola o ambicionado herdeiro masculino, embora tenha gerado sete[7] ou oito[8] filhas femininas. A 14 de novembro de 1630 é sepultada na igreja de S. Francisco, em Mirandola, numa cerimónia solene [9]. Próximo a Laura, viria a ser sepultado o seu consorte Alexandro I (morto a 2 de dezembro de 1637), aguardando a conclusão da Igreja de Jesus (chiesa del Gesù), em Mirandola. Contudo, os féretros dos primeiros duques nunca mais foram transladados.
O casamento de Laura com Alexandre I Pico, ocorrido em 1607, originou apenas descendência feminina. [11] tendo o casal tido oito meninas:
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