As línguas galo-românicas ou galo-romanas[1] abrangem as línguas, em sentido mais restrito, francesa, franco-provençal, occitana.[2][3][4] Como todas as línguas românicas, estas derivam do latim.
Mais informação Códigos de língua ...
Línguas galo-românicas |
Falado(a) em: |
França, Portugal, Espanha, Suíça , Itália, San Marino, Bélgica, Mónaco, Andorra, Jersey, Guernsey |
Total de falantes: |
|
Família: |
Indo-européia Itálica Românica Italo-Ocidental Galo-ibérica Línguas galo-românicas |
Códigos de língua |
ISO 639-1: |
-- |
ISO 639-2: |
--- |
Fechar
- A principal característica é a perda das vogais latinas finais especialmente foram perdidos (/e/, /i/) latinas. Algumas linguagens como o francês são alteradas por (e) que em muitos casos não são pronunciadas.
- Evolução da vogal latina (/u/) para (/y/) como ü em alemão. Isso aconteceu nas línguas de oïl, línguas galo-itálicas, franco-provençal, romanche e occitano. Duas vogais (/ø/, /œ/) também foram desenvolvidas, representadas com as grafias (eu, ö). Está presente nas línguas de oïl, línguas galo-itálicas, romanche e alguns dialetos do ladino e occitano.
- Presença de uma vogal neutra ou silenciosa (/ə/) que aparece como alofôno de (e, a). Está presente em as linguas de oïl, franco-provençal, romanche, occitano, catalão e algumas línguas galo-itálicas.
- Perda do infinitivo latino (-re) especialmente nas línguas galo-itálicas e as línguas reto-românicas. Em francês, franco-provençal, occitano e catalão, o infinitivo termina com (r) mas não é pronunciado.
- Conservação dos grupos latinos (/cl/, /fl/, /pl/) exceto para as línguas galo-itálicas.
- Palatalização de (/ca/, /ka/) inicial a (/ʃa/, /t͡ʃa/ e /ca/) pronunciado (ch, tch em português). Este fenômeno aconteceu no franco-provençal, nas línguas de oïl, nas línguas reto-românicas e nos dialetos setentrionais do occitano.
- Não desenvolveram ditongação nas vogais curtas (e, o) latinas.
- Lenição o perda das oclusivas surdas vocálicas (/p/, /k/, /t/).
Línguas occitano-românicas
«Galo-romano». Michaelis On-Line. Consultado em 28 de maio de 2023
Charles Camproux, Les langues romanes, PUF 1974. p. 77–78.
Pierre Bec, La langue occitane, éditions PUF, Paris, 1963. p. 49–50.