Língua ik
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A língua ik, também conhecida como icé-tod,[2] icietot, ngulak, ng’ateus, ng’ateuso, teus, teuso e teuth,[1][3] é uma língua falada principalmente na região nordeste da Uganda, no distrito de Kaabong, condado de Dodoth, subcondado de Kamion.[3]
Ik Icé-Tod | ||
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Pronúncia: | [ītʃé-tôd̥̚] | |
Falado(a) em: | Uganda | |
Região: | Nordeste | |
Total de falantes: | 14.000[1] | |
Família: | Nilo-saariana Sudanês oriental Kuliak (Rub) Ik | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | ikx
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O ik é falado pelo povo da etnia de mesmo nome, os Ik (Icé-ám, de maneira nativa). Existem cerca de 14.000 falantes no total, e há evidências de que esse número está aumentando, devido à diminuição de conflitos, ao melhoramento da segurança e ao acesso a serviços de saúde. Na Escala Graduada Expandida de Interrupção Intergeracional (EGIDS, em inglês), a língua se enquadra na categoria 6a, ou seja, é falada por várias gerações e ensinada a crianças, de modo que seja considerada segura pela UNESCO.[2]
Muito dessa situação linguística pode ser assimilada à atitude que os Ik têm em relação à sua língua. Os ik consideram seu idioma um símbolo de sua etnia, identidade e solidariedade, um meio de sobrevivência contra a opressão e os inimigos que enfrentaram. O povo reconhece o idioma como um bem cultural unificador, e por isso ensinam-no e utilizam-no sempre que possível.[2]
O idioma é classificado como parte do subgrupo linguístico kuliak, juntamente com o nyang’i e o soo. O kuliak, por sua vez, é considerado parte do grupo sudanês oriental, pertencente à família nilo-saariana, mas há divergências referentes a essa determinação.[2]