João Carlos Nunes Abreu
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João Carlos Nunes Abreu (Funchal, Madeira, Portugal, 5 de dezembro de 1935) é um poeta, escritor, dramaturgo, jornalista e político que exerceu as funções de Secretário Regional no Governo da Região Autónoma da Madeira entre 1984 e 2007, sob a presidência de Alberto João Jardim. Dirige atualmente a Criamar - Associação de Solidariedade Social para o Desenvolvimento e Apoio a Crianças e Jovens [1][2]
Filho de Manuel Gomes Abreu e Maria da Conceição Nunes Abreu, João Carlos Nunes Abreu, nasceu no Funchal, na freguesia de São Pedro, a 5 de dezembro de 1935, irmão mais novo de Maria Teresa e João Manuel. Desde tenra idade, e até atingir 25 anos de idade, morou na zona velha da Cidade. Viveu algum tempo em Roma e em Bolzano, onde estudou Jornalismo e Gestão de Empresas.
Desde os 16 anos que realiza viagens de estudo e recreio pelos quatro cantos do mundo, publicou centenas de crónicas em jornais e revistas nacionais e estrangeiras, dois guias turísticos sobre a Madeira em inglês e vinte livros entre poesia e prosa (Bibliografia completa mais abaixo). Em 1961 frequentou o primeiro curso de férias de Cultura Geral na Universidade de Lisboa *. Trabalhou nos Serviços de imprensa do Concílio do Vaticano II. Enveredou, depois, pela hotelaria, onde passou cerca de um ano no sul de Inglaterra e de regresso ao Funchal fundou o restaurante "Romana" que teve depois um efeito transformador na zona velha do Funchal[3].
Exerceu a sua actividade profissional no âmbito do turismo como director hoteleiro e, já como servidor público, foi nomeado sucessivamente Director Regional dos Serviços de Animação, Director Regional de Turismo, e durante 23 anos (1984-2007), foi Secretário Regional de Turismo e Cultura onde cria, entre outras inovações, o conceito de "Secretaria Aberta".[3]
Em junho de 2007, a seu pedido, cessa as funções no Governo Regional da Madeira e a partir desta data tem se dedicado à escrita, ao teatro, às viagens e a causas humanitárias, presidindo à Associação CRIAMAR.
Possui alguns cursos na área das relações públicas, promovidos por instituições de prestígio norte americanas. Em várias cidades do país e em países como Chipre, Canadá, Itália, (Universidades de Nápoles e Roma) e em Espanha (Museu Canário), participou como palestrante em conferências sobre questões culturais, turísticas e ambientais. A partir dos anos 90, João Carlos Abreu diversifica a sua actividade artística para dar os seus primeiros passos na pintura e, mais tarde, também no Teatro, como actor e dramaturgo.[4]
João Carlos Nunes Abreu formou parte dos seguintes elencos governativos na Região Autónoma da Madeira.
São da sua iniciativa as festas da Flor e do Vinho nos moldes actuais, bem como os desfiles de Carnaval, o Muro da Esperança, o Encontro de Bandas, e o Festival do Atlântico. Fundou o Centro de Estudos da História do Atlântico. Foi o elo de ligação entre o Governo Regional e a Santa Sé na parte respeitante à organização para a visita de João Paulo II à Madeira. Foi professor da Escola de hotelaria da Madeira. Foi Secretário das Festas do Fim do Ano da extinta Delegação de Turismo. Trouxe para a Madeira o “Pomme d’Or”, prémio atribuído à cidade do Funchal.[5]
Doou à cidade do Funchal cerca de 14 mil peças expostas no Centro Cultural de Santa Clara (Universo de Memórias de João Carlos Abreu). Este espaço acolhe a vasta coleção de artes decorativas adquirida pelo antigo Secretário Regional do Turismo e Cultura nas suas inúmeras viagens à volta do mundo. Encenado como um caleidoscópio, o "Universo de Memórias João Carlos Abreu" é um repositório de memórias construídas ao longo da sua vida de jornalista, viajante, poeta, escritor, político, ator e artista, na sua passagem por diversos países do mundo. De acordo com suas próprias declarações, o principal motivo para suas várias paixões está na sua origem como ilhéu, a ilha aparecendo para ele como um grande universo amplamente aberto a todo o mundo.[6]
Livros publicados
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