![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5c/Jean_Am%25C3%25A9ry_par_F%25C3%25A9lix_De_Boeck_1951.jpg/640px-Jean_Am%25C3%25A9ry_par_F%25C3%25A9lix_De_Boeck_1951.jpg&w=640&q=50)
Jean Améry
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Jean Amery (Viena, 31 de outubro de 1912 — Salzburgo, 17 de outubro 1978), é um quase anagrama do seu verdadeiro nome: Hanns Chaim Mayer. Foi um ensaísta de nacionalidade austríaca muito influenciado pela Segunda Guerra Mundial. Tendo sido um estudante de filosofia e literatura em Viena, e ter passado a infância e juventude no Tirol, acabou por se exilar em Bruxelas fugindo à ameaça nacional-socialista. Da sua participação na resistência organizada contra a ocupação nazi da Bélgica, resultou a sua captura e tortura na prisão. Passou por vários campos de concentração, nomeadamente pelo campo de Auschwitz-Monowitz, mas acabou por sobreviver às experiências mais terríveis. Foi libertado em Bergen-Belsen em 1945. Suicidou-se em 1978 num hotel de Salzburgo com uma overdose de barbitúricos.[1]
Jean Améry | |
---|---|
Nascimento | 31 de outubro de 1912 Viena, Áustria |
Morte | 17 de outubro de 1978 (65 anos) Salzburgo |
Nacionalidade | ![]() |
Ocupação | Autor |
Foi depois da guerra que mudou o seu nome Hanns Mayer para Jean Améry, um quase anagrama em francês do seu nome de família, como forma simbólica de romper com a cultura germânica, e a sua aliança com a cultura francesa. Viveu em Bruxelas, trabalhando como jornalista de cultura para os jornais de língua alemã na Suíça. Publicando apenas na Suíça, recusou publicar durante muitos anos na Alemanha e na Áustria.