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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Raimundo Ferreira Ramos Júnior,[1] mais conhecido como Júnior Baiano (Feira de Santana, 14 de março de 1970[2]), é um técnico e ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.
Júnior Baiano em 2008 | |||||||||||||||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||||||||||||||
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Nome completo | Raimundo Ferreira Ramos Júnior | ||||||||||||||||||||||||||
Data de nasc. | 14 de março de 1970 (54 anos) | ||||||||||||||||||||||||||
Local de nasc. | Feira de Santana, Bahia, Brasil | ||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | brasileiro | ||||||||||||||||||||||||||
Altura | 1,93 m | ||||||||||||||||||||||||||
Pé | destro | ||||||||||||||||||||||||||
Apelido | Júnior Baiano, Rei da Categoria | ||||||||||||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||||||||||||
Clube atual | Central | ||||||||||||||||||||||||||
Posição | ex-zagueiro | ||||||||||||||||||||||||||
Função | técnico | ||||||||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | |||||||||||||||||||||||||||
Flamengo | |||||||||||||||||||||||||||
Clubes profissionais2 | |||||||||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||||||||||||||||||
1989–1993 1994–1995 1995–1996 1996–1998 1998–1999 1999–2001 2001–2003 2002 2004–2005 2007 2007–2008 2009 2009 2009 |
Flamengo São Paulo Werder Bremen Flamengo Palmeiras Vasco da Gama Shanghai Shenhua → Internacional Flamengo America-RJ Brasiliense Volta Redonda Macapá Miami FC |
78 (11) 102 (21) 66 (22) 72 (16) 48 (3) 45 (2) 16 (0) 28 (0) 12 (1) 19 (0) 6 (0) 12 (0) 5 (0) | 170 (11)|||||||||||||||||||||||||
Seleção nacional3 | |||||||||||||||||||||||||||
1992–1998 | Brasil | 25 (2) | |||||||||||||||||||||||||
Times/clubes que treinou3 | |||||||||||||||||||||||||||
2012 2018–2019 2021 |
Santa Helena Itumbiara Central |
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Com 33 gols marcados com a camisa do Flamengo, Junior Baiano e Juan são os maiores zagueiros artilheiros da história do clube.[3] É o 8º defensor com mais golos no Campeonato Brasileiro e 3º zagueiro, com 29 tentos em 177 partidas.[4][5]
Júnior Baiano começou sua carreira em 1989, nas divisões de base do Flamengo.[6] Foi titular da equipe que foi campeã da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1990, fazendo o único gol da Final deste certame.[7]
Júnior Baiano teve, ao todo, quatro passagens pelo Flamengo, onde conquistou uma Copa do Brasil, dois Campeonatos Cariocas, e uma Copa dos Campeões Mundiais além do Campeonato Brasileiro de 1992. Com 288 jogos no total e 32 gols marcados com o Manto Rubro-Negro, o zagueiro é, ao lado de Juan, um dos defensores com mais gols anotados pelo Flamengo na história.[8]
No início de 1994, foi contratado pelo São Paulo, do técnico Telê Santana. E foi o comandante quem ajudou Júnior a deixar a fama de zagueiro estabanado e violento para se tornar um grande marcador e líder dentro de campo.[9] O Junior defendeu o Tricolor entre 1994 e 1995. Pelo São Paulo, Júnior Baiano foi campeão da Recopa Sul-Americana de 1994 e fez 11 gols em 81 jogos.[10] Enquanto jogador do tricolor paulista, um caso curioso: após um clássico entre São Paulo e Corinthians, vencido pelo Timão, o defensor insinuou que árbitro Oscar Roberto Godói teria apitado o duelo embriagado.[11] O caso foi parar na justiça.[12]
Longe dos gramados brasileiros, Júnior Baiano jogou no Werder Bremen, prestigiado clube da Alemanha na temporada 1995-1996.
Jogou 41 partidas, sendo 32 pela Bundesliga, cinco pela Liga Europa e quatro pela DFB-Pokal. Entrou como titulat em 32 oportunidades. Marcou dois tentos ao longo da sua passagem pela equipe alemã.[13]
Júnior Baiano foi o primeiro brasileiro no Werder Bremen porém em 1995 sua passagem teve fim após agredir com um soco Nico Kovac do Leverkusen no jogo da Copa da DFB[14].
Após disputar a Copa do Mundo da França pela seleção brasileira, chegou ao Palmeiras para reforçar o time já visando a Copa Libertadores de 1999. Com sua altura privilegiada e um estilo de jogo viril, logo tornou-se uma das referências da equipe, campeã da Copa Mercosul em 1998. Em sua passagem vitoriosa pelo Palmeiras confirmou sua fama de zagueiro-artilheiro ao ser o goleador do time na Libertadores de 1999, marcando 5 gols na campanha que levou ao título da competição.[15]
Pelo Palmeiras jogou 72 partidas (42 vitórias, 12 empates e 18 derrotas), fez sua estreia em um amistoso no jogo Palmeiras 5x0 Seleção de Pontalina-GO (11 de julho de 1998) e seu último jogo foi Palmeiras 3x3 Flamengo (20 de dezembro de 1999).[16]
A Parmalat estava saindo do Palmeiras. Aí o clube tinha que se desfazer dos jogadores mais caros para diminuir os custos. Assim Junior teve que procurar novos ares. Após ligações de Romário e Edmundo e sem oportunidades no Flamengo fechou contrato com o Vasco, entre 2000 e 2001, também foi de títulos na prateleiraonde foi campeão da Copa MercoSul, do Brasileiro 2000 e vice-campeão do Mundial de Clubes.[17]
Fez sua estreia no Vasco no jogo amistoso Vasco Da Gama 4 x 1 Raja Casablanca (MAR), Sua trajetória em São Januário teve 44 jogos e 3 gols.[18] Seu momento mais marcante no clube foi o gol marcado contra o River Plate na goleada histórica por 4x1 no Monumental nas partida das semifinais da Copa Mercosul.[19]
Após a decisão da Copa João Havelange, Junior Baiano foi flagrado no exame antidoping. O exame detectou a presença de cocaína na urina do zagueiro, que foi suspenso por 4 meses.[20]
O time chinês contou com Júnior Baiano (Shanghai Shenhua, 2001 e 2002/2003),
Aos 31 anos, Júnior Baiano chegava ao Inter vindo do Shanghai Shenhua, da China, e trazia consigo um currículo expressivo, que ostentava o vice-campeonato da Copa do Mundo de 1998, além de títulos por praticamente todos os ex-clubes, como Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Vasco. Chegou ao Inter com muito moral, salário alto e faixa de capitão. Foi campeão do Gauchão, porém o Inter teve um mau início no Brasileirão e após desntendimentos com a comissão técnica teve seu contracto rescindido.[21]
Teve mais uma passagem pelo Flamengo, em 2004, quando conquistou mais uma vez o Campeonato Carioca. Em dezembro de 2004 foi intimado pela justiça por suspeita de envolvimento com o Narcotráfico. Junior Baiano doou dinheiro para Silton do Nascimento Dórea, acusado pela polícia de Feira de Santana na Bahia de integrar uma quadrilha de traficantes de drogas conhecida como Quinta Elite. O nome do jogador apareceu em uma conversa gravada entre Silton e outro traficante durante a investigação da polícia. Júnior Baiano disse que era amigo de infância de Silton, assim como do irmão Sidney.[22]
Entretanto, após ficar sem jogar um ano inteiro, retornou à ativa, jogando pelo América do Rio, no Campeonato Carioca de 2007. Como fez um bom torneio pelo América, acertou sua ida para o Brasiliense após o Campeonato Carioca.[23]
O veterano zagueiro, de 37 anos, se apresentou ao Brasiliense para disputar a Série B No time amarelo de Brasília, começou bem foi campeão candango no Jacaré em 2008. No entanto, depois de algumas falhas, foi para o banco de reservas. Anunciou novamente sua aposentadoria em 2008.
Novamente voltou atrás, tendo jogado o Campeonato Carioca pelo Volta Redonda.
Entre o fim de junho e início de julho, ele acertou sua transferência para o Macapá, sendo esta sua primeira aventura fora do Centro-Sul do Brasil.
Em seguida, Júnior Baiano se transferiu para os Estados Unidos para disputar a USL First Division (antiga divisão de acesso à Major League Soccer), onde atuou pelo Miami FC, que era comandado por Zinho, seu amigo e ex-companheiro de Flamengo e Palmeiras.
Clube | País | Ano |
---|---|---|
Flamengo | Brasil | 1989-1993 |
São Paulo | Brasil | 1994-1995 |
Werder Bremen | Alemanha | 1995-1996 |
Flamengo | Brasil | 1996-1998 |
Palmeiras | Brasil | 1998-1999 |
Vasco da Gama | Brasil | 2000-2001 |
Shanghai Shenhua | China | 2001-2002 |
Internacional | Brasil | 2002-2003 |
Flamengo | Brasil | 2004-2005 |
América | Brasil | 2006-2007 |
Brasiliense | Brasil | 2007-2008 |
Volta Redonda | Brasil | 2008-2009 |
Miami FC | Estados Unidos | 2009-2010 |
Júnior Baiano disputou 25 partidas pela Seleção Brasileira em 1997 e 1998, e fez parte da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1998, a Copa Ouro da CONCACAF de 1998 e a Copa das Confederações de 1997. Sua passagem na Copa foi marcada pelo controverso pênalti sobre o norueguês Tore André Flo, e que acabou decretando a vitória dos nórdicos.
A traumática derrota para a França na final do Mundial de 1998 foi a última partida que Júnior Baiano fez pela seleção.
Após pendurar as chuteiras, seu primeiro trabalho, foi como estagiário do técnico Vanderlei Luxemburgo. Em 2012, começou a carreira de treinador comandando o Santa Helena,[24][25] da segunda divisão goiana.
Após 7 anos de seu último trabalho como técnico, em 2018 foi anunciado pelo Itumbiara, de Goiás, como novo técnico para a disputa do Campeonato Goiano de 2019.[26] Porém, no dia 31 de janeiro de 2019, foi demitido após somente 4 jogos, pelo fraco desempenho, com 2 empates e 2 derrotas, tendo um aproveitamento de 17%.[27]
Em 19 de maio de 2021, foi anunciado como o novo treinador do Central, clube de Caruaru, 1 dia após o rebaixamento do time para a 2a Divisão Pernambucana.[28]
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