Intervenção militar na Síria
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A intervenção militar árabe-ocidental na Síria refere-se a uma série de operações militares lançadas pelas forças aéreas e navais dos Estados Unidos, das nações europeias (como Reino Unido e França), da Austrália e dos países aliados árabes contra o grupo extremista Estado Islâmico (Daesh) em território sírio. O objetivo dos ataques é deter, conter e eventualmente destruir os fundamentalistas para impedir que eles tenham uma base de operações permanente na região.[59]
Este artigo ou se(c)ção trata de um conflito armado recente ou em curso. |
Intervenção militar árabe-ocidental na Síria | |||
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Guerra contra o Estado Islâmico, Guerra Civil Síria | |||
Mísseis Tomahawk sendo disparados dos navios de guerra USS Philippine Sea e USS Arleigh Burke contra posições do Estado Islâmico na Síria | |||
Data | 22 de setembro de 2014 – presente | ||
Local | Síria | ||
Desfecho | Em andamento | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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+ 3 833 civis mortos pelos ataques aéreos da Coalizão[51] 6 100 civis mortos pelo Estado Islâmico[55] Mais de 420 000 civis foram deslocados ou fugiram para outros países[56][57] *Número de militantes mortos possivelmente maior, uma vez que eles encobrem suas perdas.[58] |
Em 22 de setembro de 2014, Estados Unidos, Bahrein, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos começaram a atacar posições do Estado Islâmico dentro da Síria [59][60] (assim como do Grupo Khorasan na Província de Idlib, a oeste de Alepo, e da Frente al-Nusra em torno de Ar-Raqqah [61][62]) como parte da Guerra contra o Estado Islâmico.
Em 2 de novembro de 2015, em resposta à intervenção, representantes do Ahrar al-Sham participaram de uma reunião com a Frente al-Nusra, o Grupo Khorasan, o Estado Islâmico e o Jund al-Aqsa, que visando unir os diversos grupos linha-dura contra a coalizão liderada pelos Estados Unidos e outros grupos rebeldes sírios moderados.[63] Em 14 de novembro de 2014, foi revelado que as negociações entre al -Nusra, Jund al-Aqsa, Estado Islâmico e Ahrar al-Sham haviam falhado.[64]
Em abril de 2017, em retaliação por um ataque químico na cidade de Khan Shaykhun, no noroeste da Síria, os Estados Unidos lançou um grande bombardeio naval contra alvos militares do regime Assad, o primeiro ataque intencional contra o governo local desde o início da guerra civil síria. Em abril do ano seguinte, o governo americano, apoiado diretamente por França e Reino Unido, lançou outro ataque aeronaval contra Assad. Ao fim de 2018, os Estados Unidos começaram a retirar seu aparato militar e seus oficiais da Síria.