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Mar Inácio Pedro VII Jarweh (ou Butrus Javré, Jaroueh, Garweh, Djarweh, Giarvé, 1777 – 1851) foi Patriarca da Igreja Católica Siríaca de 1820 a 1851.
Inácio Pedro VII Jarweh | |
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Igreja | Igreja Católica Siríaca |
Sé | Patriarcado de Antióquia |
Posse | 25 de fevereiro de 1820 |
Fim do mandato | 16 de outubro de 1851 |
Antecessor | Inácio Simão II Hindi Zora |
Sucessor | Inácio Antônio I Samheri |
Nome de nascimento | Pedro Jarweh |
Nascimento | 9 de julho de 1777 |
Morte | 16 de outubro de 1851 (74 anos) |
Residência | Charfet, Monte Líbano |
ver |
Pedro Jarweh nasceu em 9 de julho de 1777 na cidade de Alepo. Ele era parente do Patriarca Inácio Miguel III Jarweh, que se responsabilizou por sua educação. Foi ordenado sacerdote em 12 de junho de 1802 e visitou Roma entre 1805 e 1806. Em 14 de setembro de 1810 foi ordenado bispo de Jerusalém. [carece de fontes]
Em 1818, após contato com o missionário protestante W. Jowett, ele foi à Europa para arrecadar fundos: em Londres, a Sociedade Missionária da Igreja lhe deu 10.000 francos, e em Paris o rei Luís XVIII deu-lhe outros 8.000 francos. Com essa quantia, pôde comprar uma prensa, que levou ao mosteiro de Charfet (que, à época, era a Sé patriarcal), no Líbano, a fim de imprimir a Bíblia e outros textos litúrgicos em árabe.[1]
Em 25 de fevereiro de 1820, Pedro Jarweh foi eleito Patriarca da Igreja Católica Siríaca, mas os líderes do Vaticano possuíam suspeitas sobre ele[carece de fontes] devido ao presente que recebera dos missionários protestantes. Portanto, ele só foi confirmado como Patriarca em 21 de fevereiro de 1828 pelo Papa Leão XII após sua visita a Roma em 1825-26.[1]
Durante seu patriarcado, a Igreja Católica Siríaca se expandiu, particularmente no sul do Líbano e na região de Damasco, e conduziu a conversão de alguns bispos ortodoxos siríacos, entre eles Antônio Samheri (bispo de Mardin e futuro patriarca católico siríaco) e os bispos de Moçul e Homs. Em Moçul, os siríacos católicos e ortodoxos compartilhavam os mesmos templos, mas cada comunidade tinha seus próprios sacerdotes.[2]
Em 1830, o Império Otomano reconheceu a Igreja Católica Armênia (que legalmente incluía também a Igreja Católica Siríaca) como um millet, uma comunidade religiosa distinta dentro do Império, sendo conquistada assim a emancipação cívica da Igreja de Pedro Jarweh da Igreja Ortodoxa Siríaca. Não temendo mais a possibilidade de repressão ou assédio, Pedro Jarweh transferiu a Sé patriarcal do mosteiro de Charfet, no Líbano, para Alepo, de forma que pudesse estar mais próximo de sua comunidade. Em 1836, ele introduziu o calendário gregoriano. Em 1841, ele mudou a profissão monástica através de uma maior proximidade com os conselhos evangélicos e reorganizou o seminário de Charfet. [carece de fontes]
Em setembro de 1850 os muçulmanos atacaram os cristãos em Alepo, queimando suas igrejas, e o patriarca Pedro Jarweh sofreu um grave ferimento no pescoço.[3] Ele morreu em 16 de outubro de 1851 [1] (ou em 16 de novembro, de acordo com outras fontes).
Pedro Jarweh escreveu três livros de homílias e uma biografia do patriarca Miguel III Jarweh. [carece de fontes]
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