Historicamente um país de imigrantes, a Argentina recebeu 6 milhões de estrangeiros entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, a maioria deles italianos e espanhóis, sendo que metade deles se estabeleceu definitivamente no país, a outra metade tendo retornado a seus países de origem. [1]. Em 1869, os estrangeiros já representavam 12% da população argentina, numa população de apenas 1.800.000 habitantes. Em 1914, os estrangeiros chegaram a compor 30% da população da Argentina e 60% dos habitantes de Buenos Aires.[2]