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Icu
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Icu[1] (em iorubá: Ikú; lit. "morte") é o orixá que foi designado por Olodumarê a conduzir o ciclo da criação, devendo vir todos os dias ao Aiê levar os homens e mulheres que já cumpriram sua missão e devem reconduzidos ao Orum, retirando o emi (sopro da vida), condição imposta para a renovação da existência, para que mais tarde Olodumarê possa decidir sobre seus destinos novamente. Sua celebração no ritual do Axexê comemora a volta do homem ao todo primordial, reafirmando o grande mistério e possibilitando outras vidas. As vestes brancas neste ritual simbolizam a verdade absoluta, morte e vida.
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A função de Icu faz com que ele não seja amado, e consequentemente cultuado, muito menos compreendido. Afinal, a Icu foi dada a missão de finalizar a existência dos seres do plano terreno. Por motivos como medo do desconhecido, apego aos entes queridos ou, simplesmente, falta de uma reflexão mais profunda, o ser humano ainda não consegue entender sua belíssima tarefa. É necessário que as existências e os acontecimentos se findem para que novos estágios de existências e situações aconteçam. Como não existe culto direto para Icu, ele é lembrado através do ritual do Axexê e do culto a Egungum. Ele é o Senhor da Ancestralidade, para ele não tem assentamento ritualístico.
Icu também é conhecido por "Onicô", que era seu nome quando humano, mas pela ação de matar, que é a perda da vida de tudo que foi criado, incluindo o homem, começaram a chamá-lo pelo que Onicô causava, e também por Obá Ajogum (rei dos ajoguns).