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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Anderson Machado de Jesus,[3] mais conhecido pelo nome artístico Igor Kannário (Salvador, 29 de novembro de 1984) é um cantor compositor e político brasileiro. Também é conhecido como o "Príncipe do Gueto" que, segundo o próprio, vem por representar a favela de Salvador.[4] Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB)[5] foi eleito vereador em 2016.[6] Em 2018, foi eleito deputado federal pela Bahia.[7]
Igor Kannário | |
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Igor Kannário em 2019. | |
Informação geral | |
Nome completo | Anderson Machado de Jesus |
Também conhecido(a) como | Príncipe do Gueto[1] |
Nascimento | 29 de novembro de 1984 (39 anos) |
Origem | Salvador, Bahia[2] |
País | Brasil |
Gênero(s) | Pagode baiano |
Ocupação(ões) | |
Instrumento(s) | |
Extensão vocal | Tenor |
Período em atividade | 2000–presente |
Igor Kannário | |
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Deputado federal pela Bahia | |
Período | 1 de fevereiro de 2019 até 31 de janeiro de 2023 |
Vereador de Salvador | |
Período | 1 de janeiro de 2017 a 31 de janeiro de 2019 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Anderson Machado de Jesus |
Nascimento | 29 de novembro de 1984 (39 anos) Salvador, Bahia |
Nacionalidade | Brasileiro |
Partido | PHS (2013-2019) DEM (2019-2022) UNIÃO (2022-2024) PSB (2024-presente) |
Ocupação |
Igor Kannário, nome artístico de Anderson Machado, é um cantor e compositor brasileiro nascido e criado na periferia de Salvador, Bahia. Sua carreira musical começou aos 8 anos, quando formou a banda Eclipse do Samba com seus amigos, atuando como baterista e vocalista.[8]
Em 2000, Kannário iniciou sua carreira profissional na banda Coisa do Samba, onde se destacou como um dos vocalistas principais. Ele passou a integrar a Patrulha do Samba, entre 2004 e 2005, e a Swing do P, de 2006 a 2008.[9] Foi durante este período que Kannário se tornou conhecido em toda a região nordeste.
Em 2008, Kannário estabeleceu a banda denominada A Bronkka, e posteriormente firmou um contrato de duração de 4 anos com o empresário Beto Bonfim.[10] Sua voz única e estilo musical inovador chamaram a atenção do público e crítica, tornando-o um dos artistas mais populares do gênero na Bahia. Em Julho de 2011, Igor Kannário gravou seu primeiro DVD, enquanto estava à frente da banda A Bronkka. A gravação ocorreu em Camaçari, município localizado no estado da Bahia.[11]
Em dezembro de 2012, Kannário deixou A Bronkka para seguir carreira solo.[12]
No dia 28 de janeiro de 2013, Igor Kannário fez sua estreia em carreira solo na casa de shows Cais Dourado, localizada na cidade de Salvador, Bahia. O evento contou com a presença de um público animado e entusiasmado, marcando o início de uma nova fase na carreira do artista.[13]
No dia 17 de março de 2016, Kannário realizou sua primeira turnê na Europa, visitando quatro países.[14] Em maio de 2022 retornou A Bronkka, com os antigos integrantes para a gravação de um DVD de 20 anos de carreira.[15] Em julho de 2022, Kannário anunciou que deixaria de usar o nome A Bronkka em seus shows. A decisão foi tomada após a descoberta de que a marca havia sido registrada por seu ex-empresário, Beto Bonfim. Kannário alegou que o registro foi feito sem o seu conhecimento durante o período em que fazia parte do grupo, em 2008.[16]
Em 18 de julho de 2024, o cantor gravou seu DVD Bem Vindo À Minha Quebrada no Parque de Exposições de Salvador. O projeto contou com a participação de diversos artistas, incluindo Zé Vaqueiro, Tomate e Marcelo Falcão, e apresentou um total de 18 faixas.[17]
Kannário tem dois filhos: Laura, nascida em 2005 do relacionamento com Maria Quitéria[18] e Liam, nascido em 22 de julho de 2019, do relacionamento com Lai Mattos.[19] O cantor não tem uma relação próxima com sua mãe, Dejanira Machado, que é evangélica e que, segundo ele, tentava constantemente convencê-lo a abandonar o pagode baiano para cantar música gospel.[20] Kannário é abertamente consumidor de maconha e a favor da legalização do uso.[21]
Em 2 de agosto de 2024, Kannário revelou ser proprietário da "Aviário Caldeira", uma granja que produz mais de quatro mil ovos por dia.[22][23]
Em janeiro de 2014, durante a gravação de um videoclipe nas ruas de Salvador, Kannário foi detido e conduzido até a delegacia após desacatar um policial que atendia denúncias de perturbação do sossego]] público.[24] Segundo o Major Humberto, a produção do cantor fez a solicitação de policiamento para o evento "em cima da hora" e a produtora não tinha autorização da prefeitura de Salvador para promover um evento em área públical.[24] Ao ser entrevistado pela Record Bahia, Kannário desmentiu se tratar de um evento e criticou o trabalho da polícia.[24] Em janeiro de 2015, Kannário foi preso junto com amigos por porte de maconha e, posteriormente, indicado por tráfico.[25] Em entrevista após ser libertado, o cantor sugeriu ser vítima de perseguição da polícia por vir da favela.[25] Após a prisão, sua participação no principal circuito do Carnaval daquele ano foi suspensa, mas o cantor acabou puxando o trio elétrico no trajeto independente e conquistou o Troféu Dodô e Osmar de Artista Revelação Masculino do Carnaval 2015.[26]
No carnaval de 2019, após denúncias de policiais, o soldado Prisco, presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), disse que iria processar Kannário por apologia ao crime, após o cantor subir no trio com emblema no ombro e nas costas "Comando da Paz", nome de uma facção criminosa. O então deputado estadual Capitão Alden, afiliado ao PSL, também disse que entraria com uma representação no Ministério Público e denúncia na Câmara dos Deputados para que o Conselho de Ética julgue a conduta do cantor como "desafiadora da moral e dos bons costumes", porém nada ocorreu legalmente.[27]
Em março de 2015, o jornal Correio 24 Horas publicou um artigo criticando o cantor.[28] No mesmo ano, a jornalista Luar Montes publicou uma crítica à Kannário, dizendo que ele "generaliza e marginaliza as comunidades de Salvador", que é um "rebelde sem causa e sem poesia" e que "não passa de um baderneiro bem empresariado".[29] Kannário disse ser criticado por sua proximidade com a cultura das favelas e por alguém da periferia ser lido como uma "ameaça" para os artistas estabelecidos do do carnaval baiano.[25] Em 2016, o cantor discutiu com jornalistas da TV Bahia, afiliada da Rede Globo, em cima do trio elétrico em frente ao camarote, após a emissora censurar seu nome em uma entrevista de Caetano Veloso elogiando-o.[30][31][32][33]
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